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Quando o ambiente começava a ficar insuportável pelas seguidas derrotas, o Atlético voltou a vencer jogando em casa. Mas não foi fácil superar o aguerrido Corinthians.

Claudinei Oliveira e Mano Menezes iniciaram a partida com a cabeça a prêmio, pressionados de todos os lados. Se bem que o menos culpado pela campanha irregular do Furacão é o treinador, que pegou um elenco inexperiente e sem jogadores de envergadura técnica reconhecida para disputar um campeonato extremamente equilibrado. Mano, ao contrário, recebeu um elenco recheado de novidades e ainda não conseguiu encontrar o melhor padrão de jogo.

O primeiro tempo foi bem disputado, chegando a empolgar o público pela doação física dos atletas e as interessantes jogadas criadas que exigiram a ação dos arqueiros Weverton e Acácio. Depois da vergonhosa apresentação em Chapecó, onde sofreu uma goleada, o Atlético se empenhou, correu e voltou a merecer a confiança do torcedor pela intensidade com que procurou a marcação do gol até que Cléo, que ficou fora alguns jogos lesionado, sofreu pênalti de Elias e ele próprio cobrou garantindo a vantagem no placar.

Na etapa complementar, entretanto, diante da pressão corintiana, que mesmo de forma desordenada e sem poder de finalização procurou alcançar o empate de todas as maneiras, o time rubro-negro recuou em demasia, cedeu espaços importantes e nem mesmo nos contra-ataques conseguiu ameaçar. Os últimos minutos foram dramáticos, com o Corinthians inteiro no campo de ataque e o Atlético apenas se defendendo, mas, ao apito final do árbitro, veio o alívio oportuno na Arena da Baixada com a volta da soma de pontos.

Fase negra

O Coritiba continua atravessando uma fase negra, sem sorte na busca do gol e prejudicado pelas más arbitragens. Ontem, no Beira-Rio, teve duas bolas na trave do goleiro Dida chutadas por Robinho e Joel na etapa complementar, quando a equipe pressionou e ameaçou a segurança defensiva do Inter e, a meu ver, houve erros grosseiros da arbitragem nos dois primeiros gols colorados. No primeiro, Leandro Almeida não cometeu o pênalti simulado por Wellington Paulista e, no segundo, o autor do cruzamento estava impedido, o bandeirinha não assinalou e, na confusão dentro da grande área, Alex conseguiu arrematar com sucesso.

O time gaúcho mereceu a vitória porque soube aproveitar as falhas da zaga coxa-branca nos outros dois gols, salientando a bobeada de Norberto no lance do gol de Sasha. O Coxa, porém, jogou de igual para igual, com bom rendimento dos alas e intensa movimentação dos atacantes, com destaque para Joel, que sempre procurou o gol, e Zé Love, que voltou a marcar depois de longo jejum.

As luzes se apagaram e o encerramento da partida sofreu atraso, mas nada mudou no reinício.

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