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Se os torcedores do Atlético reclamam dos resultados após extravagantes cinco meses de preparação, não tem sido diferente com os simpatizantes de Náutico, Portuguesa, Goiás, Flamengo, Bahia, Santos, Corinthians e Vasco que também veem os seus times patinando na largada do Brasileiro.

Os torcedores do Fluminense ficaram de cabeça quente após a eliminação na Libertadores com graves falhas do goleiro Diego Cavalieri e do zagueiro Digão nos gols paraguaios do Olimpia, que segue em frente.

A verdade é que o futebol brasileiro atravessa um de seus mais pobres momentos técnicos e nem mesmo a seleção consegue arrancar suspiros da torcida, a não ser daquelas jovens donzelas enamoradas que pedem para ficar grávidas de Neymar.

Como estamos apenas no começo do longo campeonato não custa dar crédito ao técnico Ricardo Drubscky que atribuiu à lama do péssimo gramado do Boqueirão o empate com o Cruzeiro. Mas não dá para passar batido diante dos grosseiros erros de posicionamento dos zagueiros atleticanos nos lances que originaram os gols do Cruzeiro.

Como o Flamengo está caindo pelas tabelas, é bem capaz de o Furacão surpreender no gramado melhor de Joinville.

O Coritiba viajou como favorito para a partida com Bahia, mas não conseguiu apresentar futebol suficiente para impor a sua maior envergadura técnica. O Goiás está em categoria mais elevada do que o Bahia e certamente será mais difícil o jogo no Serra Dourada.

Pela Série B, o Paraná, também vítima do esburacado campo do Boqueirão no indigesto empate com o São Caetano, visitará o Oeste no interior paulista. Vale a pena conferir o trabalho de Dado Cavalcanti na reconstrução do elenco tricolor.

Seleção

Vim ao Rio para o primeiro jogo oficial do novo Maracanã, que ficou muito bonito e confortável. Ontem, enquanto a Justiça suspendia a partida por falta de segurança, conheci as modernas instalações e viajei no tempo recordando meus tempos de repórter nos sufocantes antigos vestiários, depois das vitórias da seleção de João Saldanha nas Eliminatórias da Copa, em 1969, e de narrador, transmitindo jogos importantes em cima de caixas de cerveja na frente da tribuna de honra.

Tudo ficou muito bom, mas apenas na parte interna, pois no entorno ainda há muita obra para ser feita.

Se o jogo for autorizado, a seleção enfrentará a Inglaterra, que apresentará Rooney e Sturridge como atacantes, enquanto Felipão promete definir de vez o time e o esquema tático. A equipe segue apresentando insegurança defensiva, furos no meio de campo e pouca eficiência ofensiva. Com o Maracanã lotado, todos terão a responsabilidade de mostrar futebol de qualidade mais elevada. Ou não?

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