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Desta vez o time do Atlé­­tico não deu chance para o azar, fez dois gols, dominou amplamente o Botafogo e saiu aliviado de campo, livre do rebaixamento.

Desde a escalação o técnico Antônio Lopes encorpou a equi­­­­pe, já que Nei rendeu me­­­lhor como líbero e Wesley e Már­­­cio Azevedo saíram-se bem como alas impulsionando o ataque, setor que contou com a experiência de Marcinho e o oportunismo de Wallyson. Mas quem deu as cartas foi mesmo Paulo Baier, dono da meia-cancha e autor de um gol de alta categoria.

No começo, contudo, as coisas andaram perigosas, especialmente por causa da cabeçada do ex-atleticano Fahel que acertou a trave. Porém, o cartão de apresentação do Botafogo ficou nisso, principalmente após a abertura da contagem em contra-ataque de Paulo Baier, que serviu Wallyson na medida para a feitura do gol.

O árbitro deixou de marcar uma penalidade sobre Valencia quando Fahel esqueceu a bola e projetou-se sobre o corpo do volante rubro-negro.

Na etapa complementar Galatto lesionou-se, entrando Neto, considerado a maior revelação de goleiro nos últimos tempos no CT do Caju. O jovem confirmou a fama com defesas seguras. Sem força técnica, o time carioca entregou-se aos desígnios do Furacão, que chegou ao segundo gol em memorável cabeçada de Paulo Baier.

Sem susto, o Atlético encerrou o drama na penúltima rodada e deve ter aprendido a lição para formar uma equipe bem mais talentosa na próxima temporada.

Coxa abalado

Sofrer oito gols em duas partidas não recomenda nenhum time e esta é, preocupantemente, a situação do Coritiba, que chega à última rodada com a necessidade de vencer o Flu­minense para não depender de outros resultados.

Quando Marcelinho Paraíba cobrou a falta rasteira e Jéci antecipou-se para abrir o escore, imaginou-se que o Coxa, finalmente, arrancaria bom resultado fora de casa. Ledo engano. O Cruzeiro virou ainda no primeiro tempo, aproveitando-se da marcação frouxa e da facilidade de trocar passes na área coxa-branca.

No segundo gol, por exemplo, Jonathan arrematou sem que nenhum zagueiro partisse para o combate na tentativa de dificultar a ação do ala mi­­neiro.

Desarrumado na defesa, sem criatividade no meio de campo e, consequentemente, sem vida no ataque, o Coritiba sofreu nova goleada, para desilusão da torcida. Torcida esta que, mais uma vez, terá de fazer a sua parte domingo, no Alto da Glória, incentivando, reavivando e empurrando o time para cima do Fluminense.

Se fora do campo o apoio está assegurado, pois é uma tradição da massa alviverde, resta a expectativa de quais providências o técnico Ney Franco irá servir-se para recompor o abalado time do Coritiba.

A primeira iniciativa deverá ser no setor defensivo, onde esta localizado o foco das maiores deficiências da equipe. Além, é claro, da falta de inventividade dos jogadores de armação.

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