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A melhor notícia do dia foi a possibilidade de o futebol brasileiro recuperar a vaga perdida na Libertadores, significando que o Atlético continua com chances de alcançá-la.

Nem mesmo a surpreendente saída do técnico Carpegiani – que vinha fazendo juras de amor ao clube, mas não resistiu ao tilintar das moedas do Morumbi – deve diminuir o ímpeto do Furacão.

Não se discutem as razões que levaram Carpegiani ao São Paulo, afinal os cartolas são pródigos em cometer verdadeiras loucuras, como se pod e observar pelos R$ 400 mil mensais oferecidos ao novo técnico. Choca tanto quanto os R$ 500 mil pagos a Muricy pelo Fluminense ou os estratosféricos R$ 700 mil que Felipão recebe no Palmeiras.

Se fossem cientistas que tivessem descoberto a cura do câncer ou do vício no crack, vá lá. Mas pagar fortunas para simples técnicos de futebol que, na prática, têm apenas 30% de influência no rendimento dos jogadores em campo, beira a tontice.

Agiu rápido e agiu bem a diretoria atleticana ao contratar Sérgio Soares, que chegou credenciado como atual vice-campeão paulista pelo modesto Santo André. Conhece futebol como as maiores estrelas do mercado, só não tendo a fama que certamente obterá após bom trabalho até o final da temporada, projetando-o no mesmo nível de Otacílio Gonçalves, Nelsinho Batista, Geninho e outros que arrancaram em suas carreiras dentro da Baixada.

Como o time foi bem montado por Carpegiani, a única recomendação é que a estrutura seja mantida por Sérgio Soares para o difícil jogo com o Vasco da Gama, de olho na vaga da Libertadores.

Ele deve estar sabendo que o time rubro-negro é forte na defesa e operoso na meia-cancha, porém lamentável no ataque.

Luz na Vila

Não chega a ser um raio de luz daqueles produzidos por Hollywood em filmes religiosos que culminam com um milagre no final, mas algum tipo de luz pode acender na Vila Capanema. E não será da Copel.

Tão importante quanto a contratação de Roberto Cavalo, como técnico, foi a volta do dirigente Paulo César Silva. Paulão é um desses apaixonados por futebol que se dedica de corpo e alma para ajudar o seu clube de coração.

Cavalo é um profissional da nova geração que trabalha direitinho, mas que ainda não conseguiu sair do bloco intermediário dos técnicos nacionais. Na verdade, ele está construindo a sua carreira e terá a oportunidade de tentar evitar a completa derrocada do Paraná no campeonato.

Missão espinhosa, sem dúvida, mas longe de ser missão impossível, afinal, o principal objetivo, agora, é impedir a queda para a Série C. O elenco é mediano e pode responder melhor em campo desde que os dirigentes não atrapalhem com nova crise de salários atrasados ou coisas do gênero.

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