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O encontro entre Paraná e Atlético significará um divisor de águas para o vencedor. O empate não será bom para ninguém, já que ambos não realizam campanhas regulares e estão afastados da zona de classificação. A vitória terá um peso especial e será muito importante, não só pela matemática, mas pelo ponto de vista psicológico. Triunfar no clássico, cercado de rivalidades e diferenças pelas circunstâncias dos últimos acontecimentos envolvendo dirigentes e torcidas organizadas, impulsionará o time para uma campanha mais consistente no segundo turno do campeonato.

Para Ricardinho e os jogadores, a conquista da vitória será um tipo de diplomação, afinal, mesmo com tantas dificuldades, o trabalho tem sido positivo e existe a possibilidade real de qualificação para a Série A. Por jogar em casa e contar com o apoio da maioria da torcida, o Paraná certamente tentará impor-se em campo para tirar proveito da sujeição a que se submeteu o Atlético durante a construção da Arena da Copa.

A cada jogo o time rubro-negro tem de se adaptar às condições do gramado e aos aspectos gerais, afinal só atua em locais estranhos. Nem mesmo o Caranguejão agradou ao time e aos torcedores, pois está longe de representar um caldeirão e muito menos um recanto acolhedor. Poucos foram os torcedores de Paranaguá que se dispuseram a prestigiar o Furacão, que tem mantido baixa frequência de público, formado exclusivamente por abnegados torcedores que se deslocaram até o Litoral.

Por isso, a vitória no jogo de amanhã representará um upgrade e terá efeito balsâmico, confirmando a ascensão do Atlético após a fixação de Ricardo Drubscky como treinador e a chegada de jogadores com melhor nível técnico. Aproximando-se das primeiras colocações e voltando a jogar com a torcida ao seu lado – o que ocorrerá no estádio do J. Malucelli –, estabelecendo o ambiente aconchegante de domínio dadas as dimensões e as características da praça, uma nova janela se abrirá na cavalgada atleticana.

Decepção repetida

Encerrada a partida de quarta-feira, enquanto os jogadores cercavam o trio de arbitragem e reclamavam sem razão do gol que assegurou a classificação do Grêmio na Sul-Americana, os torcedores do Coritiba deixavam o Alto da Glória com a amarga sensação de decepção repetida. Mais uma vez os jogadores falharam e, desta feita, por pura desatenção e erro de posicionamento defensivo no lance fatal.

Mesmo jogando com muita garra e conseguindo marcar três gols, a equipe coxa-branca não conseguiu administrar com sabedoria a vantagem adquirida. Sempre que pôde o forte Grêmio procurou o gol salvador, obtido nos instantes finais por lamentável desarrumação da retaguarda paranaense.

O Coxa precisa melhorar para não correr maiores riscos no campeonato em andamento.

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