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O futebol brasileiro pode não estar passando por grande momento técnico e na realidade não está, pois se tornou difícil assistir a um jogo inteiro sem a tentação de mudar de canal para outro jogo ou mesmo outro tipo de programa.

Foi isso o que se passou comigo, domingo, quando não aguentei mais a pelada entre Palmeiras e Vasco e mudei para Botafogo e São Paulo. Não fosse o movimentado segundo tempo no qual o Botafogo liquidou o lerdo time do São Paulo, teria sido perdida a tarde futebolística. Como fecho de ouro, fui obrigado, por compromisso profissional com vocês, a assistir a Guarani e Atlé­­tico. Meu Deus, quanta mediocridade!

Mas a emoção no campeonato está garantida ao torcedor, especialmente aquele que se identifica com algum time com chances de brigar pelo título. Será a repetição da temporada passada, inclusive com o retorno das indefectíveis estatísticas.

Lembram-se quando os estudiosos ofereciam 70% de chances ao Palmeiras e apenas 15% ao Flamengo? Pois é, o Flamengo sagrou-se campeão rigorosamente como agora. O Flu­­mi­­nense encontra-se disparado na frente, segundo os estudiosos do assunto, mas o título estará em aberto até as rodadas finais, disputado pelo Tricolor carioca, Corinthians, Botafogo, Cruzeiro e Internacional.

E tem gente que voltou ao país na hora errada e, sobretudo, no clube errado. Casos específicos de Zico e Felipão, que estão se desgastando e amargando as más campanhas de Flamengo e Palmeiras, respectivamente.

Jogos de hoje

O Atlético recebe o homônimo mineiro em jogo cercado de expectativa, pois se o Rubro-Ne­­gro respirou um pouco, o Alvinegro continua no sufoco do rebolo. Porém, basta o Galo vencer na Arena da Baixada para que o Furacão volte a sentir o calor da ameaça do rebaixamento. É assim que funciona o campeonato, tanto na ponta de cima quanto na de baixo.

Como jogou muito mal em Campinas e acabou castigado no final com um gol acidental, no qual participaram os três be­­ques, o Atlético terá de recompor-se. Confesso que não entendi duas coisas na escalação de Car­­pegiani: por que em vez de soltar o lento e tecnicamente sofrível Leandro como ala, não o manteve como beque, escalando algum jogador mais hábil no lado do campo? Até mesmo um atacante...

A diretoria afastou o meia Netinho do elenco e anunciou o seu empréstimo ao Paraná, seguindo na política de boa vizinhança depois de ceder Ander­son Aqui­no – que anda jogando melhor no Tricolor do que a maioria dos atacantes do atual time atleticano – e o lateral-esquerdo Jean. Netinho esnobou o Paraná e foi reintegrado ao grupo. Pior: viajou com a delegação e jogou. Jogou mal, claro.

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