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Resta saber quem levará, efetivamente, o chute no traseiro: o secretário-geral da Fifa ou o Brasil, se perder a Copa?

Foi desconcertante a declaração de Jerome Valcke referindo-se de maneira deselegante e despropositada ao atacar a demora na aprovação da Lei Geral da Copa e, sobretudo, o atraso nas obras de infraestrutura, mobilidade e a conclusão dos estádios. Ele poderia apresentar a sua opinião critica, mas jamais com tanto mau gosto, atingindo o governo brasileiro de frente, para não dizer nas partes baixas. Doeu mais do que se fosse o sugerido chute no traseiro dos responsáveis pelos atrasos no cronograma das obras e da legislação específica para a Copa.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, respondeu à altura, pedindo o afastamento de Valcke como interlocutor da Fifa.

Tudo isso serve para escancarar a falta de eficiência e de coordenação das autoridades publicas brasileiras e os efeitos provocados pelo mau relacionamento entre o governo federal e o Comitê Organizador Local (COL), presidido por Ricardo Teixeira, praticamente considerado uma figura decorativa no processo.

Como se trata de assunto de estado, que envolve bilhões de reais comprometidos com o grandioso empreendimento em nosso país, é importante prestar atenção no desenrolar da crise, afinal a Inglaterra já se ofereceu para sediar o Mundial de 2014 e a melhor coisa que poderia acontecer para Joseph Blatter seria acertar os ponteiros com os ingleses, que não se cansam de denunciar os escândalos na gestão da Fifa.

Campeonato Paranaense

Confirmando que o torcedor atleticano anda ressabiado, foi decepcionante o público na Vila Capanema no jogo em que o Furacão reabilitou-se goleando o Operário.

Os tropeços tiraram a confiança da torcida e nem a conquista do turno foi suficiente para mudar o panorama, até porque o clube vem perdendo a batalha da comunicação: menor espaço na mídia, perda de sócios e novos torcedores. Tudo deveria estar no pacote de marketing para tentar recuperar a desgastada imagem do clube nos últimos anos.

Quanto ao jogo, ele estava ruim de ver até que o zagueirão do Operário resolveu cometer um pênalti bem cobrado por Bruno Furlan. Em seguida mais dois gols e a fatura liquidada sem que se pudesse fazer uma avaliação do time de Juan Carrasco diante das limitações técnicas do adversário.

O destaque foi o reaparecimento de Guerrón, antiga opção que não empolga o torcedor.

Ontem, o Coritiba superou o Corinthians, do Barigüi sem muito esforço e com futebol econômico, que certamente teria arrancado vaias da torcida se a partida fosse no Alto da Glória. E o triunfo ocorreu graças aos gols de cabeça da formidável dupla de zaga Pereira e Emerson. Além de excelentes defensores, eles são exímios nas bolas altas.

O segundo tempo foi muito fraco, apesar de os corintianos terem procurado o gol de empate, faltando-lhes, entretanto, melhor condição técnica para alcançar o objetivo.

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