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A tensão marcou os mo­­mentos iniciais do jogo, quando cada jogador procurava o gol que o livraria da Segundona, sem, contudo, saber como conquistar. Era um verdadeiro toque de toma lá, dá cá, com um pouco mais de presença do Botafogo que parecia mais bem postado em campo.

Em meio a um sufoco danado, quando o Atlético tentava partir para o ataque, para driblar as ar­­madilhas do time carioca, Paulo Baier habilidosamente en­­contra Wallyson sozinho na área e este balança a rede do Bota­­fogo, abrindo o placar na Arena da Bai­­xada e alucinando a torcida rubro-ne­­gra.

Além disso, Paulo Baier (em tarde de graça) abusa da competência e se torna o melhor jogador em campo, armando jogadas decisivas para o Furacão. Aliás, numa jogada aérea, ele amplia o placar, fazendo 2 a 0 para o Atlético, distanciando-se da ZR.

Daí para frente, o Botafogo perdeu o rumo. Era a própria expressão do desespero em campo, possibilitando que o Furacão administrasse a vitória com categoria, pondo fim ao sufoco.

E o desespero continua...

Sabedor da força do Cruzeiro quando joga no Mineirão, o técnico do Coritiba, Ney Franco, escalou Re­­natinho no lugar de Carlinhos Para­íba e Thiago Gentil como atacante ao lado do Marcelinho Paraíba. Além disso, prendeu os laterais Márcio Gabriel e Luciano Amaral.

Com essa estratégia, o time co­­xa-branca calou a torcida cruzeirense, com Jéci marcando para o Coritiba, que fazia boa partida, e Renatinho se destacando com bons chutes, obrigando o goleiro Fá­­bio a fazer duas grandes defesas. Enfim, tudo apontava para uma vitória do Verdão no tempo inicial.

Tudo mudou, porém, quando o técnico do Cruzeiro, Adilson Batista, substituiu o meia Lean­­dro Lima pelo atacante Eliandro, deixando o time mineiro mais ofensivo.

Por outro lado, a partir dessa substituição, o Coritiba não teve capacidade para suportar a pressão imposta pelo adversário, sofrendo dois gols em três minutos.

Para o segundo tempo, Ney Franco deixou Márcio Gabriel no vestiário, lançando o atacante Marc­­os Aurélio, que nada acrescentou à equipe. Uma modificação, aliás, equivocada, pois Pedro Ken passou para lateral, onde não teve bom aproveitamento. Outro equívoco foi a saída de Renatinho para a entrada de Carlinhos Pa­­raíba.

Ora, se Renatinho vinha sendo o melhor jogador da equipe, quem deveria sair era Thiago Gentil ou Marcelinho Paraíba, que não produziram a contento.

Como um time que está lutando para não cair pode sofrer oito gols em dois jogos? Isso é de tirar o sono de qualquer torcida. Menos mal que o Coritiba depende apenas de si. Basta vencer ao Flu­­mi­­nense. É isso.

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