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O Verdão ficou no lucro no empate com o Botafogo. Explico por quê.

O time da estrela solitária, do técnico Ney Franco, não tomou conhecimento da equipe coxa-branca, impôs seu ritmo, dominando o meio de campo com os volantes Leandro Guerreiro, Renato e com o meia, Lúcio Flávio. Estes não permitiram as ações de Jailton, Carlinhos Paraíba e de Pedro Ken, além de não errarem passes, diferentemente do Coritiba, que falhou muito nesse fundamento.

Com certa superioridade, o time carioca, ao atacar, deixava a torcida coxa com o coração na mão, preocupada com a volúpia dos atacantes André Lima e Victor Simões. Quando, aliás, este abriu o placar, ele já havia perdido outras oportunidades de fazê-lo. Menos mal para o Verdão que o primeiro tempo ficou apenas nesse gol.

Já, para a etapa complementar, saíram Rodrigo Heffner e Douglas Silva, para René Simões voltar com os alas Márcio Gabriel e Rodrigo Crasso, que deveriam ter entrado no início da partida.

Assim o Coritiba passou a jogar com mais velocidade e com jogadas de linha de fundo, o que possibilitou que Marcos Aurélio melhorasse seu rendimento e participasse do gol de empate, marcado por Bruno Batata, além de segurar a onda de René Simões ao deixar tudo igual no último ataque, depois de estar perdendo por 2 a 1 para o time carioca.

Diante de tanto sufoco, esse empate foi recebido como uma vitória pela torcida coxa e por todos que assistiram a este jogo.

Que é isso, Tricolor?

Normalmente, no futebol, quando acontece um resultado inesperado, contrário ao senso comum, o prejuízo fica por conta do grupo. A derrota do Paraná para o ABC se encaixa nessa situação.

Pela minha experiência nessa área de atuação, acredito que o treinador tenha pedido a sua equipe para não subestimar o time potiguar, porque mesmo estando nas últimas colocações, há no grupo bons jogadores que poderiam fazer a diferença. E fizeram.

O pior é que, por ironia do futebol, resolveram mostrar o diferencial deles quando o Paraná se afirmava na competição e começava a sonhar com a Série A. Lamen­tável!

O que fará o próximo?

A derrota do Atlético para o Goiás foi um resultado tido como normal, a se considerar o ambiente criado no grupo após a goleada sofrida pelo Avaí.

Naquela oportunidade, o hoje ex-técnico Waldemar Lemos disse algumas coisas que certamente, ao invés de servir com instrumento de motivação, acabaram por levar ao desânimo.

Nesse sentido, justificou os desencontros do time, servindo-se das últimas arbitragens, porque, afirmou ele, estava trabalhando muito e se os resultados positivos não estavam aparecendo – era preciso ter paciência, pois só Deus poderia explicar. Que ironia!

Ora, o Velhinho protege, mas não escala e não impõe sua autoridade às margens do gramado, porque tem mais o que fazer. Assim, Waldemar dançou. Agora Deus vai ajudá-lo a encontrar outro trabalho. Aí sim, cada um na sua. É isso!

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