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No futebol Brasileiro, quando uma equipe não vence, normalmente, quem paga pelo insucesso é o treinador.

No Atlético, no entanto, foi diferente com Paulo César Car­­pegiani. Quando este iniciou o trabalho, encontrou algumas dificuldades, porém, com apoio dos dirigentes e o incentivo dos torcedores, teve tempo para montar um time competitivo. E pelo o que está jogando hoje, tudo aponta para uma vaga na Libertadores e até mesmo almejar a conquista do tí tulo. Por que não?

Por causa de tudo isso, quando surgiu a notícia de que o Carpegiani estaria de saída rumo ao Tricolor do Morumbi, pensei que aquilo não passava de boatos gratuitos e improcedentes. Eu me enganei profundamente. Não só era verdade como também o treinador já havia aceitado o convite – o que é normal, pois um profissional tem todo direito de administrar o objeto de trabalho da maneira que convier, desde que seja ético.

Agora, ético ele não fez questão de ser. Optou por ser totalmente infeliz quando, na apresentação, em entrevista coletiva, ao ser questionado sobre o porquê da falta de títulos no currículo dele, respondeu que o motivo estava no fato de não ter trabalhado em um time grande.

Ora, o ex-comandante rubro-negro apesar da experiência que acumula, vacilou legal, jogando por terra o trabalho realizado na equipe paranaense – o que é lamentável. Afinal, o Furacão possui uma estrutura comparada aos melhores clubes do mundo.

Por outro lado, indiferente aos comentários do ex-treinador, era preciso que o Atlético segurasse a onda da situação. E, nesse sentido, não perdeu tempo. Contratou Sérgio Soares que vem se destacando como um dos bons treinadores da nova geração e traz na bagagem a conquista da Copa do Brasil (como auxiliar), dirigindo o Santo André e o vice no Paulistão de 2010, no próprio Ramalhão.

Já na estreia, o novo comandante recebeu o apoio incondicional da torcida rubro-negra.

Bragantino e Coritiba

O que separa o Bragantino do Coritiba é a diferença básica de 17 pontos. Isso não significa que o Verdão vai encontrar facilidade na partida de amanhã contra o time do interior paulista. Longe disso.

O Bragantino, pela posição que ocupa (com 33 pontos) ainda corre risco de ser rebaixado. Além disso, jogando nos domínios dele, certamente, representa perigo para os comandados do técnico Ney Franco.

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