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Nos últimos anos, a torcida do Paraná não comemorava uma vitória tão significativa como esta conquistada no Brinco de Ouro da Princesa contra o líder e invicto Guarani.

Esse triunfo tem a ver com o comando de seu treinador, Sérgio Soares, que não titubeou em mudar o sistema tático para 3–5–2, depois de sofrer uma goleada em sua estreia contra o Atlético Goianense.

Mudança acertada, pois quando o time vem de derrotas consecutivas, é preciso fortalecer a defesa, partindo do princípio de que não se pode sofrer gol – o que proporciona um aumento de confiança, como aconteceu na vitória contra o Ipatinga. Isso ficou bem caracterizado também na ótima apresentação contra o Bugre campineiro.

Nesta oportunidade, o Tricolor sempre esteve melhor e não se abdicou do ataque. O resultado de 2 a 1 ficou bom para o time da casa em função dos vários gols perdidos pelo Paraná, que teve como destaques o zagueiro Gabriel, o ala Fabinho e meio-campista João Paulo.

Na sequência, o Tricolor terá dois jogos em casa. O primeiro será contra São Caetano, para, a seguir, enfrentar o ABC. Se vencê-los, o G-4 fica logo ali.

Muita disposição

O Atlético e o Coritiba fizeram um jogo equilibrado, prevalecendo a força de vontade e a garra. O nível técnico, porém, deixou a desejar.

No time atleticano, Valencia, além de exercer forte marcação ainda saiu para armar jogadas ofensivas. Porém, ele demorou para fazer lançamentos, facilitando a marcação do time coxa.

Outro complicador para o time de Waldemar Lemos foi a pouca produção dos seus laterais, Nei e Márcio Azevedo, que não fizeram nenhuma jogada de linha de fundo.

Nesse sentido, os meias Paulo Baier e Marcinho também não tiveram a capacidade de fazer a bola chegar para Rafael Moura e Wallyson. Dessa maneira como fazer gols?

Na outra mão, o Coritiba, de René Simões, entrou em campo com Dirceu, que atuou como zagueiro pelo lado direito, demonstrando que está preparado para lutar pela posição.

A exemplo dos laterais rubro-negros, os coxas-brancas Rodrigo Heffner e Douglas Silva também não realizaram os cruzamentos, limitando-se apenas como marcadores.

A grande realidade, portanto, é que, nesse clássico, só aconteceu um lance claro de gol – quando Marcelinho Paraíba, o melhor em campo, finalizou depois de driblar o goleiro Vinícius e o zagueiro Rhodolfo evitou o que seria o gol coxa, em cima da linha, frustrando a torcida alviverde. É isso.

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