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Quando entrar para valer no time do Atlético, Adriano obrigará Miguel Ángel Portugal a mudar a estrutura ofensiva da equipe. O técnico tem posicionado o time com dois atacantes de movimentação, papel que o Imperador não tem mais condições de fazer.

Na quinta-feira, por exemplo, o Furacão entrou em campo contra o The Strongest com Éderson e Mosquito na frente – o segundo porque Marcelo e Douglas Coutinho não puderam jogar (formação retratada no primeiro campo abaixo). Os dois se movimentaram pelo ataque, sem um centroavante fixo, com Éderson entrando mais na área.

Os sete minutos que jogou não foram suficientes para fazer qualquer análise sobre Adriano. Mas a falta de mobilidade – natural após dois anos parado – fará com que tenha de se posicionar próximo da área, sem um grande raio de ação. Como é difícil imaginar Marcelo – quando recuperado – e Éderson saindo da equipe, o Imperador teria de ser encaixado em um time com três atacantes. As tendências seriam a saída do meia Fran Mérida (como mostra o segundo campo) ou do volante Paulinho Dias.

Um efeito colateral seria a mudança de característica de Éderson, que teria de jogar mais longe do gol. Não chega a ser um grande problema, pois o artilheiro do Brasileirão do ano passado já não tem se posicionado apenas nas imediações da área, e o time – contando com ele – ficaria com dois jogadores de alta qualidade nas finalizações.

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