Mais uma baixa

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Joel Malucelli foi um dos ex-presidentes do Coritiba com quem Marcelo Almeida conversou antes de decidir não participar da eleição alviverde, em dezembro. Joel havia topado, inclusive, fazer parte de uma chapa do Conselho Administrativo (o G-5) encabeçada pelo empresário. Em viagem pela Europa, ele foi pego de surpresa pela recusa de "um dos poucos nomes em condições de fazer uma boa gestão no Coxa". Dependendo do nome que se apresentar, até admite compor um G-5. Mas a possibilidade diminui bastante sem Almeida na disputa.

CEO no Coxa

Com Almeida fora do páreo, Joel reforça uma posição sua sobre o futuro da gestão dos clubes brasileiros: a substituição do presidente eleito por um gestor remunerado. "Os grandes clubes caminham para serem administrados por CEO remunerado, dedicado 24 horas por dia ao clube e com o suporte de um G-5 ou G-7 eleito", defende. Joel tem até um nome para o Coritiba: Marco Aurélio Cunha, que trabalhou com ele no Coxa nos anos 90 e foi dirigente do São Paulo na década passada.

Por que não?

Outro nome a entrar na bolsa de especulações no Coxa foi o de Jacob Mehl. Presidente duas vezes, ele diz não ter sido convidado, mas colocou-se à disposição. "São amigos e conhecidos que têm falado comigo, pedindo para eu voltar. Quando um clube vai mal, procuram um ex-presidente. Não sou candidato de mim mesmo. Sempre que fui convocado a ajudar o Coritiba, nunca me neguei."

Agora vai

Ficou para depois da eleição a votação da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE). O projeto entra em plenário na Câmara no meio da semana que vem.

Uma vela pra Dilma...

Os clubes já se articularam para que a lei avance no Congresso seja qual for o resultado da eleição de domingo. Se der Dilma, a aposta é no compromisso já assumido pela presidente de pôr a lei em vigor ainda este ano. Mesmo que fique para 2015, a reeleição de Vicente Cândido (PT-SP) e a entrada do ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, como deputado federal dão segurança de que o projeto passará na Câmara.

… Outra pra Aécio

Em caso de vitória de Aécio Neves, a aposta é no poder de articulação do deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ). Relator da LRFE, ele foi reeleito como um dos dez mais votados do Rio de Janeiro e tem sido atuante na candidatura tucana. Ele até participou, essa semana, de um debate na PUC-Rio como representante de Aécio.

Carta aberta

O Bom Senso FC publicou, ontem, uma carta aberta aos candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves. Usando a derrota por 7 a 1 para Alemanha como mote, cobraram dos dois um compromisso público pela democratização da gestão da CBF. Os dois planos de governo são extremamente vagos quanto à administração do futebol brasileiro.

Colaborou: André Pugliesi

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