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Bastaram dois jogos no Brasileirão para a longa pré-temporada do Atlético ser colocada em xeque. Ficar quatro meses treinando – salvo os jogos da Copa do Brasil – foi um exagero, algo que poderia ser dito quando o modelo foi escolhido ou mesmo durante o Estadual. Ali já havia ficado claro que, no Brasileiro, o time sentiria falta de ritmo de jogo e o treino excessivo não corrigiria erros natos da equipe. Criticar a pré-temporada agora, porque o time perdeu para o reserva do Fluminense e deixou escapar a vitória para o Cruzeiro, é oportunismo.

Em alguns pontos o Atlético vai melhorar naturalmente. A sequência de jogos dará ao time mais ritmo, entrosamento e acerto em pontos que dependem demais da repetição – finalização e passe, por exemplo. O tempo também fará amadurecer jogadores que claramente ainda sentem o peso de jogar a Série A, caso de Cléberson. Fora isso, a melhora dependerá de reforçar um elenco que é de Segunda Divisão. Hoje, Ricardo Drubscky tem em mãos material para habitar o meio da tabela. Mas precisa de seus jogadores com o ritmo adequado e atenção máxima para que isso se cumpra na prática.

Quanto ao erro da pré-temporada, já é tarde para corrigi-lo ou "descobrir a pólvora" e dizer que foi além da conta. Para 2014, é reduzir o período de preparação, mas não deixar de lado a necessária ideia de dar aos jogadores um lastro decente para aguentar o pesado calendário brasileiro.

Imposição

O Paraná volta à estrada para enfrentar o Oeste, em Itápolis. O time paulista está em montagem. Tem um sistema defensivo sólido em contraposição a um ataque que ainda não apresentou bom rendimento. É mais um adversário para o Tricolor impor seu estilo, exatamente como fez contra o ABC. A diferença está na condição do jogo. O gramado do Estádio dos Amaros é alto e com dimensões menores até do que o da Vila Olímpica. Perfeito para a marcação avançada exigida por Dado Cavalcanti, mas um empecilho para quando o time for jogar.

Em duas rodadas, a Série B deu pistas das equipes que, efetivamente, brigarão pelo acesso. O Palmeiras apresentou de cara a musculatura necessária para sobrar no campeonato, o que deixa três vagas para os mortais. Atlético-GO, Joinville, Ceará, Avaí, Figueirense e Paraná já jogaram bola que os credencie ao acesso. Sport e São Caetano têm chances, desde que o primeiro use adequadamente o dinheiro que tem e o segundo se livre do treinador que aprisiona um elenco interessante em um esquema demasiadamente defensivo. São muitos times na briga. O Paraná é um deles, com grande chance de sucesso.

Alex

A parada da Copa das Confederações será decisiva para o Coritiba deixar Alex em condições físicas de suportar o duro segundo semestre. Não depender do craque para ganhar é saudável. Mas não conseguir explorar seu potencial, como nos últimos jogos, é terrível.

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