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A eliminação para o Nacional é uma das maiores vergonhas do Coritiba. Foi construída basicamente em Manaus, com uma goleada que não pode ficar impune porque nasceu de um problema recorrente. Esse elenco alviverde – basicamente o mesmo há dois anos – sofre de indolência crônica. Baixa a guarda em momentos cruciais das partidas e em jogos teoricamente mais frágeis, demora a reagir das pancadas que leva. Esse é o DNA dos vice-campeonatos da Copa do Brasil e da eliminação desse ano. Problema que se corrige reforçando o elenco e mudando a postura da diretoria em relação a ele, não mexendo no banco de reservas.

Notícias da Arena

Chegou às mãos da diretoria da Fomento Paraná, na sexta-feira passada, um relatório da PricewaterhouseCoopers sobre a execução do projeto da Arena da Baixada. O documento trouxe duas boas surpresas na avaliação da agência: 1) O ritmo das obras aumentou, o que não só estancou o atraso como indica a tendência de tudo ficar em dia em breve; 2) A negociação direta da CAP S/A com fornecedores fez com que fossem cumpridos todos os preços orçados há mais de um ano.

A primeira surpresa aponta para o cumprimento da exigência da Fifa de ter o estádio entregue até dezembro. A segunda indica que, até agora, não há necessidade de aditivo ao financiamento de R$ 131 milhões obtido com o BNDES. Como o orçamento é antigo, a agência já contava com um gasto maior causado pela inflação dos custos da construção civil e um consequente pedido de aumento do empréstimo. Esse pedido ainda não foi feito, embora seja provável que ocorra mais cedo ou mais tarde. O Atlético, declaradamente, trabalha com um custo final de R$ 209 milhões para a Arena, sem uma definição de quem responderá pela diferença de R$ 25 milhões entre o orçamento anterior e o novo.

Até o momento, o Atlético recebeu duas parcelas do empréstimo, que somam R$ 58 milhões. O relatório da consultoria é passo importante para a liberação da terceira parcela. O documento vai para o BNDES, que envia um perito à obra para conferir se o relato corresponde à realidade e dispara o gatilho para que mais R$ 30 milhões entrem no caixa da obra. Cumprir o orçado e o cronograma é obrigação. Mas em uma Copa com obras marcadas pelo caos financeiro e atrasos, ver as coisas no seu lugar na Arena é uma boa notícia.

Camisa 1

O Paraná tem no elenco dois jogadores com campanha vitoriosa em Série B no currículo: Marcos e Lúcio Flávio, titulares no título paranista no Módulo Azul da Copa JH, segunda divisão disfarçada da época. Lúcio Flávio é incontestável no Paraná atual. Marcos também deveria ser. Em que pese o bom Estadual de Luís Carlos, o clube não está em condições de abrir mão da combinação entre capacidade técnica, experiência e identificação de Marcos. O acesso do Paraná em 2013 passa por ter Marcos no gol.)

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