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É inegável a participação de Mário Celso Petraglia na história do futebol paranaense. A contribuição dada por ele é inquestionável. Há muitos méritos em suas ações. E, quando alguém como ele fala, devemos ouvir! Sugerir unir Atlético e Coritiba em torno de um novo conceito merece análise de viabilidades.

Polêmico, Petraglia destacou-se dos demais dirigentes do estado pela ambição. Sempre quis colocar suas ideias em favor dos avanços e das conquistas. Transformou o Atlético em time de ponta nos dez anos que comandou o projeto de revitalização do clube. Olhar por cima dos muros que delimitam o que ele mesmo chama de província fez a diferença e o fez diferente.

Atlético e Coritiba são times grandes de Curitiba. Nem do Paraná conseguem ser! Enquanto Inter e Grêmio e Atlético Mineiro e Cruzeiro lotam estádios no interior de seus estados, RS e MG, com torcedores próprios, nossos grandes não o fazem por aqui. Jogar contra times de São Paulo no interior do Paraná nos torna visitantes. Seremos minoria nas arquibancadas em Londrina, Maringá, Cascavel e em qualquer lugar que jogarmos. Ninguém no interior torce pelos times da nossa capital.

Petraglia prega apenas uma revisão nos conceitos e a aplicação urgente de um novo projeto para a dupla Atletiba. Sugere o fim do Paraná Clube. Fim que está sendo perpetrado pelas administrações catastróficas dos últimos anos. O Tricolor da Vila contraria o próprio hino e o gigante que nasceu em 1989 encolheu, fruto das miseráveis ambições de seus dirigentes.

Petraglia não está errado, e muito menos louco. Enxerga um caminho diferente. Uma estrada que pode levar o futebol paranaense para um novo patamar. Quem olha o nosso estado pelo outro lado do muro entende o que ele, Petraglia, está propondo. Nossas fronteiras estão muito limitadas e nosso alcance cada vez menor. Basta olhar para o nosso campeonato, nossa federação, nossos times. Melhor do que simplesmente criticar as posições de Petraglia, seria refletir honestamente sobre elas. Concordar ou não, é outra coisa.

0 a 0 na Vila

Paraná e Iraty fizeram um jogo melancólico como todo empate sem gols sugere. Quando acontece o empate, os dois times perdem! O torcedor sai do estádio frustrado, afinal foi lá para ver alguém ganhar e alguém perder. E, pior, quando o empate é de zero a zero, o mais indecente dos resultados...

Personagem: Carlos Simon

Vai para a terceira Copa do Mun­­do, aos 44 anos. O gaúcho Carlos Eugênio Simon é um fenômeno. Apitando mal e errando como nunca, conseguiu a vaga brasileira no mundial da África, vaga que deveria ser do paranaense Héber Roberto Lopes.

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