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João Saldanha não se importava com a vida particular dos jogadores que dirigia porque nenhum deles iria casar com sua filha. Importava o que eles, os jogadores, faziam "dentro das quatro linhas". Atual­­mente debate-se a vida dos atletas muito mais pelo que fazem fora "das quatro linhas" do que "dentro" delas.

A exagerada exposição, a fiscalização cada vez maior das câmeras de televisão e dos microfones ambientes, escancaram um lado que sempre existiu, mas que poucos viam e ouviam. A discussão entre técnico e jogador do Santos, semana passada, foi apenas uma constatação de tal fato.

Mostrou a quem quisesse se interessar que as altas cifras que circulam nas contas bancárias de sujeitos mal preparados para a vida tornam estes ainda piores. A ganância dos investidores transforma em "monstros" algumas joias raras em termos de talento.

Como não vão casar com a filha de seus criadores, as criaturas não recebem a formação que precisariam para respeitar as regras básicas de convivência entre seres humanos. Há muito mais monstros que possamos imaginar. Veja o ex-goleiro do Flamengo, envolvido em um enredo macabro. Segue preso e definhando na cadeia. Faltou o quê?

Ninguém se importa com o que fazem fora das quatro linhas. O que importa é dentro. Errado! Ho­­mens são homens nos gestos, nas atitudes, no comportamento. Den­­tro e fora.

Num esporte em que os "profissionais" não temem enganar os árbitros e o público, não respeitam o adversário, cuspindo, agredindo, xingando, humilhando porque já é milionário e o outro ainda não. Não podemos condenar um cara que mostra preocupação com os monstros que estão sendo criados por aí, aos montes, todos os dias...

Três a zero

Esse foi o resultado do jogo entre Duque de Caxias e Brasiliense na última rodada. Essa é a diferença entre os dois times, adversários de Paraná e Coritiba, hoje à noite. O time fluminense está em ascensão. O candango, em decadência.

Furacão

Com Inter e Santos à frente, o Atlético está a uma posição da vaga na Libertadores, o que transforma o jogo de amanhã na Arena, em uma daquelas partidas de "seis pontos".

Personagem: Antônio Lopes

O "Delegado" foi o 22.º técnico a cair no Brasileirão em 23 rodadas. Lopes foi demitido após completar 10 jogos sem vitória. Ele assumiu o comando do Avaí em julho e dirigiu a equipe catarinense em 18 partidas, com cinco vitórias, cinco empates e oito derrotas.

A frase

"Não estamos doando nenhum dinheiro", garantiu o governador OrlandoPessuti, ao repórter Robson De Lazzari, afirmando que o estádio do Atlético será um promotor do desenvolvimento do estado.

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