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Tinha até me preparado para escrever sobre o vôlei, mas a instabilidade da seleção brasileira sobre a Polônia, na final de ontem, me fez mudar o script. Primeiro, porque o time brasileiro esteve muito abaixo do que se poderia esperar, desperdiçando muitos saques e hesitando em jogadas de rede. Os poloneses apostaram na força da torcida e chegaram ao título mundial.

Paciência, os rapazes têm crédito. Bernardinho, o técnico deles (nosso), mais ainda. Ontem não era o dia, o emocional derrotou a seleção brasileira. Mas aí vem a semente da esperança a germinar novamente, acreditando nas meninas, que amanhã começam a fazer a parte delas, no mundial feminino, na Itália.

Mais torcida e mais pressão, é assim que vive o brasileiro. Torci por duas razões para o vôlei ser campeão. Primeiro, por ser brasileiro. Segundo, por ser admirador do trabalho de Bernardinho e compreender a renovação que propõe para o voleibol masculino do país. Mas não deu, fazer o quê?

E aí, por eliminação, o assunto cai no futebol. Que não foi nada agradável para os paranaenses nesse fim de semana. Três jogos, três derrotas. E pelo mesmo placar de 1 a 0. Coritiba e Paraná Clube ainda têm os argumentos a reivindicar compreensão pelo fato de os confrontos terem sido fora de casa. Atenuantes que, se bem pensados, não podem ser levados tão a sério assim.

Nos dois casos, o mesmo fator fatal: a falta de finalização. O adversário pressionou mais, achou um gol, mas também não passou disso. E não sofreu, a rigor, nenhuma contrapartida que pusesse o placar final em suspeita. Mas como nossos times sofrem a síndrome do visitante, é questão a se considerar.

O único que jogou em casa foi o Atlético, sábado em quase noite. E foi o mesmo fiasco. Não só do time, mas também do estádio, que, posto à prova pela primeira vez desde que reinaugurado, capitulou à chuva forte e ofereceu um espetáculo aquático extra-futebol que não se poderia esperar. E aí, quando as coisas se ajeitaram, o goleiro do Internacional fez boas defesas, o do Atlético também deu conta de suas obrigações, mas uma bola isolada decidiu o jogo, com a primeira derrota em casa desde que a torcida teve o direito de voltar à Baixada.

Nos três jogos, a mesma constatação: falta articulação. No Paraná Clube, porque Lúcio Flávio estava suspenso e não pôde jogar. No Coritiba, porque Alex estava suspenso e não pôde jogar. No Atlético, porque não tem ninguém para fazer essa função desde o dia em que ficou decidido que Paulo Baier não servia mais para o time.

E aí, dá nisso.

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