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Mais um fim de semana sem vitória para o futebol paranaense. Positivamente estamos enroscados nesse início de temporada nacional. Dois empates e uma derrota, dois pontos ganhos em nove disputados. Paraná Clube e Coritiba empataram e o Atlético perdeu. Os dois primeiros têm atenuantes, por terem jogado fora de casa. Os rubro-negros eram mandantes e escolheram jogar em um reduto da torcida adversária. Pagaram com os três pontos.

Do empate tricolor no Recife o que se lamenta foi o fato de a partida ter sido realizada. O gramado estava impraticável, chovia muito, a bola não rolava, mas o árbitro cismou e mandou ver. Para piorar veio outro toró durante o jogo e aí que nada mais aconteceu. Não houve futebol, apenas chutões para os dois lados e cenas grotescas, de jogadores passando direto pela bola presa em poças d’água. Reclamaram os atletas dos dois lados, mas de nada adiantou. Menos mal para o Paraná Clube, que conseguiu marcar logo após o gol dos locais, garantindo o 1 a 1 e um ponto fora de casa.

Para o Coritiba o resultado da partida no Pacaembu poderia até ter sido melhor, pelo que o time apresentou em campo. Em vez de permanecer atrás, no aguardo das ações do São Paulo, foi para a frente, tanto que reverteu a vantagem inicial dos anfitriões e virou o marcador, ainda que tenha permitido o empate final dos são-paulinos.

Mas o ponto conquistado fora de casa deve sempre ser comemorado, pois é o que vai pesar na conta final da classificação. Desde que não se perca ponto no próprio reduto, que foi o caso dos alviverdes – que até agora têm três empates em três jogos. E se a questão era fazer o ataque funcionar, a meta foi atingida, ainda que a defesa desta vez não tenha conseguido se manter incólume.

Feio mesmo fez o Atlético. Primeiro, ao escolher jogar para total exposição da torcida adversária (na sua segunda partida pagando pena de perda de mando). Talvez o pessoal da tesouraria não se queixe, pois o bom público presente ao Estádio Mané Garrincha foi muito bom, quase todo cruzeirense, garantindo uma receita apreciável.

Mas o prejuízo técnico foi enorme. A torcida mineira embalou a equipe reserva do Cruzeiro, crescendo no jogo e levando seus jogadores à virada, em mais uma jornada de fraca exibição da zaga rubro-negra, furos e furos abaixo daquela defesa segura do ano passado, com Manoel e Luiz Alberto. Furos mesmo, pelos quais os oponentes conseguem chegar ao gol, desfazendo lá atrás o que o ataque tenta produzir de bom.

Ainda não foi dessa vez. Será que o próximo fim de semana pode nos prometer coisa melhor?

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