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Dois terços do campeonato já se foram e não sabemos de nada. Nada a se projetar para o futuro de nossos times nas duas principais divisões do país. O que há de mais certo a essa altura é a enorme possibilidade de o Cianorte passar da Quarta para a Terceira Divisão até mesmo com derrota em casa no próximo domingo.

Para os demais, os objetivos são distintos, mas ainda incertos, cada um à sua medida. Na Série A, por exemplo, o Coritiba precisa superar a barreira de mau rendimento fora de casa para tentar se afastar da zona de rebaixamento. Repetir a fórmula da semana passada, quando derrotou o Atlético-GO como visitante e isolou o concorrente lá atrás. O Sport também é ameaça, com quatro pontos a menos e uma derrota no Recife reduziria a distância para o incômodo de apenas um ponto.

Pensando pequeno, o empate já serviria pelo menos para manter as coisas como estão. Pensando maior, a vitória no domingo poderá render até quatro posições de lucro, pelas dificuldades que os clubes imediatamente acima na classificação irão enfrentar. A questão é saber jogar para vencer, quesito não muito utilizado pelos coxas nos últimos tempos em atuações longe do Alto da Glória.

Na Série B, dois momentos de grande expectativa. O primeiro já amanhã, com a estreia do técnico Toninho Cecílio no Paraná Clube. Fora de casa, contra um adversário perigoso e aspirante ao acesso. O Joinville tem um retrospecto invejável quando joga em sua arena: 9 vitórias, contra apenas 2 empates e 1 derrota. E uma vitória amanhã impede que se desgarre dos primeiros colocados. Já os paranistas, que tão mal se comportam longe da Vila Capanema, terão de mudar a rotina, sob o risco de saírem da neutra colocação na qual se encontram desde um tempo, pela aproximação dos concorrentes que vêm atrás. Se uma vitória não daria nenhuma posição acima, uma derrota, na hipótese mais pessimista, poderia oferecer uma queda de quatro colocações, aproximando o real desconforto dos últimos colocados.

Pelo menos as aspirações do Atlético são mais agradáveis: o retorno ao G4. Mas quase impossíveis de serem concretizadas na rodada, pois o concorrente ao alcance, o São Caetano, recebe em casa o atordoado Grêmio Barueri, o último colocado. Mas os rubro-negros terão de retomar o embalo perdido na derrota para o Goiás para não permitirem o arrefecimento dos ânimos.

É confronto direto contra o Ceará – dois pontos atrás – e a tarde de sábado promete mensurar a real capacidade de público do Ecoestádio após a ampliação, pois, pela primeira vez, o torcedor atleticano não terá os obstáculos do dia útil para ir ao estádio. Será, a rigor, o primeiro jogo do Atlético nesse campeonato com torcida plena. E essa torcida quando quer jogar, joga junto. Será que não perdeu a embocadura?

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