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Foi na raça, na vontade que o Coritiba conseguiu a vitória deste domingo (12). Vitória expressiva, diga-se, por permitir tranquilizar o ambiente após tantos insucessos e uma desconfiança que já desestabilizava o dia a dia do clube. Foi na raça, na vontade e na boa performance do goleiro Wilson. Mais uma vez. A diferença de agora foi o fato de suas defesas de alta dificuldade terem contribuído para o placar positivo, o que não vinha ocorrendo recentemente, quando ele saía como o melhor da equipe em campo e o bom resultado não vinha.

Aquele primeiro gol do Sport – que Wilson tentou evitar em dois arremates seguidos - assustou. E reativou pesadelos ainda não resolvidos, gerando reclamações e cobranças de uma torcida que já havia perdido a paciência havia um tempinho. Com o empate de Ruy voltou o foco, voltou a concentração e, das arquibancadas, voltou o incentivo, fundamental para conduzir os alviverdes à virada.

Que não seria suficiente, conforme a própria partida demonstraria. Novo empate pernambucano – depois de outra boa defesa de Wilson -, a expulsão do zagueiro rubro-negro em seguida e o gol salvador de Luccas Claro, que tem uma jogada aérea mortal. E tudo se encaminharia para um final sem sofrimentos se não fosse a infantilidade do experiente Juan, que, já com o amarelo, chutou uma bola para longe e provocou a própria expulsão – atitude juvenil, que forçou seus colegas a jogarem bem mais no longo tempo de acréscimo para anular a empolgação do adversário.

Valeu pela vitória e pela escapada da zona mortal, embora ainda esteja no limite, correndo risco de retornar ao vermelho. E a lição que ficou: há alguns furos gritantes na defesa, que nem sempre o goleiro consegue corrigir.

O longo tabu

Nessas de poupar alguns titulares o Atlético ia se complicando no primeiro tempo da partida contra o São Paulo. Não conseguia manter a posse de bola e atraía o oponente para seu próprio campo, gerando uma série de jogadas perigosas que só não causaram efeito por conta das quatro bolas que acertaram as traves atleticanas durante o correr da partida.

Mas com Nikão e Walter no segundo tempo, o panorama mudou. Houve o reequilíbrio e as jogadas começaram também a surgir do outro lado. Tanto que Otávio empatou na insistência da bola trabalhada na direita e depois Hernani, que havia acabado de entrar, fez de cabeça o gol da virada, garantindo a importante vitória fora de casa e quebrando um tabu que vinha desde os tempos de Assis e Washington, há 33 anos.

Série B

O Londrina venceu novamente na conta do chá, mas somou três pontos em jogo de lance polêmico, que, para sorte do árbitro, não influiu no resultado. Da derrota de 5 a 1 do Paraná, nenhum comentário. Nada explica, nada justifica.

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