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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Pachequinho mudou a cara do Coritiba. Aos poucos, com tempo para trabalhar, o treinador (agora já não mais interino) tratou de organizar todos os setores, definindo funções e determinação de cada um dos setores e de cada um dos seus jogadores em campo.

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Foi assim no primeiro Atletiba decisivo, na semana passada. Quanto o Atlético imaginava poder controlar a partida e forçar o ataque, foi o Coxa quem tomou a iniciativa, chegando ao primeiro gol e, a partir dali, atingindo o placar dilatado, que garantiu, antecipadamente, a conquista do título paranaense da temporada.

É campeão! Coritiba segura o Atlético e conquista o Estadual pela 38ª vez

Na partida deste domingo (7), mesmo podendo administrar o resultado, o que se viu no Alto da Glória foi o Coritiba forçando o ataque, criando as melhores situações e exigindo muito do goleiro adversário. Estava de alma limpa, tinha até o direito de perder por dois gols de diferença e quem estava em campo sabia disso, enquanto, do outro lado, havia a tensão de ter a obrigação de fazer três gols, pelo menos.

E nessas horas é sempre bom lembrar: vencer o maior rival por três gols de diferença é do jogo, é da rivalidade. Fazer por fazer, ao natural, tudo bem. Mas ter necessidade de construir esse placar é muito pesado. E os jogadores coxas sabiam disso.

Os méritos da conquista são todos de Pachequinho e de seus comandados. Não importa se do outro lado havia um time desencontrado, frágil, mais uma vez sem quatro ou cinco titulares (e, de uns tempos para cá, ninguém sabia realmente quem eram os titulares, tantas foram as mexidas, tantos foram os poupados em calendário não tão apertado assim).

Kléber foi um jogador importante, como sempre. Líder, capitão, artilheiro, reencontrou seu melhor futebol desde que chegou ao Coritiba e ontem não foi diferente. Henrique Almeida teve papel importante, os dois volantes marcaram e saíram para o jogo – bem como exige o futebol dos dias de hoje. Mas ninguém, nos últimos tempos, foi mais importante que Anderson.

Em baixa desde que deixou o Manchester United, o meia gaúcho se reencontrou no Alto da Glória, tornando-se o principal articular das jogadas de ataque de seu time. E foi quem ditou a linha a ser seguida por seus companheiros, ao valorizar, a reverenciar a importância da conquista de um título estadual, publicando sua opinião em redes sociais. E ontem, novamente, conduziu a partida em seus pés.

Chega o Coritiba ao seu 38.º título estadual com todos os méritos, passando por cima de mal resolvidas temporadas anteriores. E entra no Campeonato Brasileiro com boa base, projetando, dessa vez, algo muito mais do que brigar lá embaixo, para tentar escapar do atoleiro do rebaixamento.

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