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 | Albari Rosa / Gazeta do Povo
| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Aí, quando tudo parecia perdido, o Atlético se classificou. Nem tanto pelos próprios méritos, pois, mesmo jogando com todos os titulares, não conseguiu se impor perante um Paraná bem organizado e disposto a manter o serviço. Mas conseguiu a vaga porque o Rio Branco, já no fim da partida em Paranaguá, fez um gol e segurou o Foz do Iguaçu na tabela.

Tudo bem, faz parte, está previsto na disputa por posições do Campeonato Paranaense. Mas que o torcedor rubro-negro ficou muito desconfiado, isso lá ficou. E os tricolores, de seu lado, comemoraram, com razão e com justiça, mais um triunfo nessa série invicta de partidas na Vila Capanema.

Só que o destino reservou a prorrogação do confronto entre os dois clubes para a primeira fase eliminatória da competição. E no mata-mata tudo se transforma. O confronto direto somado à carga de pressão elimina fatores importantes de favoritismo.

Começa domingo outro campeonato. E aí tudo pode acontecer.

Desde, é claro, que realmente haja sequência no calendário – o que uma medida jurídica de alguns clubes do interior pode impedir, conforme o que acatar o tribunal, à espera do julgamento do recurso contra o J. Malucelli no STJD.

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A empolgante seleção

A vitória virá, será uma questão de tempo. O gol não sai, mas sairá a qualquer momento. É só saber administrar , com parcimônia e paciência.

É essa mensagem que passa a seleção brasileira, invicta, com 100% de aproveitamento e empolgante nesse período sob nova direção. Se a vitória no Uruguai foi surpreendente pela facilidade como aconteceu, o triunfo de anteontem, sobre o Paraguai, já exigiu uma concentração maior dos jogadores em campo e uma interessante cumplicidade com a paciente torcida na arquibancada.

Quem estava na Arena Corinthians – e quem assistiu pela televisão – sabia que o gol iria acontecer, mesmo que a zaga brasileira ainda carecesse de alguns ajustes nos primeiros momentos, quando permitiu um ou dois contra-ataques mais agudos dos paraguaios.

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Os paraguaios, aliás, cumpriam o papel que deles se esperava. Cercavam Neymar por todos os espaços e atalhos. Bastava pegar na bola que já vinham pelo menos dois céleres marcadores pra cima dele. Não podendo disputar na bola, faziam falta. E o capitão brasileiro apresentou uma maturidade que fez a diferença no comportamento tático da seleção brasileira. Tempos atrás – e não faz muito – o craque brasileiro já teria reclamado, revidado ou algo assim.

Neymar foi maduro, apanhou quieto e continuou provocando os adversários com suas jogadas mais ousadas. E aí foi posta em prática uma alternativa que tem funcionado muito nessa nova fase do escrete brasileiro: a variação de jogadas. Valia com Gabriel Jesus e vem dando muito certo com Philippe Coutinho, também dotado de bons recursos para dribles e para jogadas verticais.

E se antes poucos davam bola às apresentações da seleção brasileira, já tem gente fazendo contagem regressiva para agosto, quando as próximas exibições desse timaço ocorrerão.

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