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Em plena Copa do Mundo, o torcedor que resolveu dar a pausa no futebol para ver a F-1 foi recompensado com uma prova emocionante. Os três pilotos no pódio tiveram de fazer uma corrida de recuperação: Lewis Hamilton, Valtteri Bottas e Daniel Ricciardo.

Com a quebra de Nico Rosberg, o GP inglês ainda teve outro fator de emoção: tornou a disputa do campeonato totalmente aberta, já que a vitória de Hamilton diminuiu para apenas 4 pontos a diferença para seu companheiro de equipe, que segue líder.

A próxima corrida marca a metade da temporada, ou seja, esses 4 pontos significam um empate técnico entre os dois pilotos da equipe que ainda domina a temporada – a facilidade de Hamilton em escalar o pelotão em Silverstone ficou nítida, assim como já havia sido na Áustria.

A vitória veio em hora muito adequada: o momento psicológico era de Rosberg: o alemão fez a pole em pleno GP da casa de seu rival. Hamilton reagiu bem, contando com o abandono do companheiro de equipe (o que já tinha acontecido com ele também na Austrália, por exemplo). Agora, fazer previsão sobre quem vence o campeonato é quase tão difícil como prever qual time será campeão da Copa entre Brasil, Alemanha, Holanda e Argentina.

O ponto alto do GP foi a impressionante disputa entre Alonso e Vettel nas voltas finais, com os dois lado a lado em diversas curvas, mostrando talento e ousadia de um bicampeão e de um tetra. Ainda bem que ainda há espaço para este tipo de coisa, algo que a FIA, com suas rigorosas regras de "track limits", insiste em achar que a F-1 tem que ser como um jogo de videogame. Caros comissários, é o videogame que imita o esporte, e não o contrário...

Bottas também foi um destaque em Silverstone, mostrando que Massa tem, mais uma vez, um grande desafio dentro da própria equipe. Vale ressaltar que o problema do 200º GP de Massa começou no sábado, quando a Williams cometeu um erro grave de estratégia ao não colocar seus pilotos na pista quando a pista foi secando e todos melhoram.

Hoje, o segundo melhor carro da F-1 é o do time inglês, mas é preciso pensar como equipe grande e parar de cometer erros básicos, como o de sábado, e potencializar o talento de seus pilotos, como Bottas mostrou ontem em Silverstone.

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