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Logo após o domingo do GP de Silverstone, fui para a França acompanhar como está sendo o trabalho de desenvolvimento das equipes para 2014. Visitei em Paris a sede da Renault Sport F1, divisão de automobilismo da montadora francesa que hoje fornece motores para quatro equipes: Red Bull, Lotus Renault, Williams e Caterham.

É incrível ver que, embora a gente ainda esteja na metade da temporada, o trabalho de desenvolvimento das equipes esteja tão adiantado para o ano que vem, ainda mais com um regulamento completamente novo, com a introdução dos novos motores turbo 1.6, que tornarão os F1 mais próximos do seu e do meu carro de rua.

Depois da vitória de Vettel ontem na Alemanha, é provável que a maioria dos pilotos já esteja de olho neste campeonato que, segundo entrevista que fiz com o diretor da McLaren, Sam Michael, em Mônaco, será "a maior mudança da F1 em 30 anos".

Mesmo saindo de 2,4 litros para 1,6, a velocidade dos carros será praticamente a mesma. Como me explicou o brasileiro Ricardo Penteado, da Renault Sports F1, a FIA limitará o tanque em 100 litros, o que obrigará os times a consumir 40% menos. Mais eficiência e menos poluentes, eis o lema da F1 para o futuro.

Para 2013, a diferença ainda se reflete no comportamento dos pneus Pirelli em ritmo de prova. A Mercedes, por exemplo, ainda sofre neste quesito, como vimos ontem com Hamilton e Rosberg. Alonso ainda é a última esperança de conseguir equilibrar o campeonato, com sua genialidade e com a tradição dos últimos anos em recuperar terreno na segunda metade do campeonato.

Com dois pilotos no pódio, a Lotus Renault foi a equipe em franca evolução. E olha que o time fez um teste nada "secreto" nesta semana. Após a visita na área de motores, eu e meu colega de Gazeta do Povo, Roberto Massignan Filho, fomos convidados a acelerar um F1 na pista de Paul Ricard! E com um professor de peso, ninguém menos que o bicampeão mundial, Emerson Fittipaldi.

Foi um dia inesquecível em minha vida. Foram apenas duas voltas guiando um F1, mas o suficiente para perceber a enorme dificuldade de pilotar estes carros a mais de 260 km/h, velocidade que atingi na mítica reta Mistral, no circuito onde a F1 corrida até 1990. Se ajudamos com alguma informação? Claro que não, mas no mínimo podemos dizer que os brasileiros são pé-quentes!

Alonso ainda é a última esperança de conseguir equilibrar o campeonato, com sua genialidade e com a tradição dos últimos anos em recuperar terreno na segunda metade do campeonato

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