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Na última sexta-feira o Pa­­raná ratificou sua intenção de permanecer na zona do agrião, no chove e não molha na tabela de classificação. Já tem algum tempinho que se mantém por ali, na 12.ª posição.

É certo que teve jogo considerado difícil contra a Ponte Preta, na Vila Capanema, mas, peraí!, se pretende subir, não poderia escorregar na banana da Macaca e ceder o empate, quando ganhava folgadamente por 2 a 0.

Com apenas 28 pontos, terá de apertar o passo – e muito – para atingir os 65 necessários ao acesso nas últimas 17 rodadas, a começar por hoje, contra o Santo André, no interior de São Paulo.

No sábado foi a vez do Coxa fazer um jogo sem vencedor, mas sua igualdade no placar contra o América-MG – que saiu na frente – não abalou a saúde alviverde tanto quanto o empate da Vila doeu no estômago tricolor.

O time do Couto Pereira ainda teve um segundo tempo inteiro para dar uma cenoura ao Coelho, mas sua quitanda encerrou o expediente bem antes do apito final. Poderia retornar aos braços da torcida, no próximo sábado, liderando a Série B.

De fato... Não cabe queixa ao terceiro lu­­gar na volta ao Couto, conquistado com mais da metade do torneio longe de casa. Um desfecho feliz em resposta à súcia que colocou o clube na berlinda do futebol nacional.

E no domingo um vizinho meu quebrou alguma coisa – acho que a mesinha de centro da sala, sei lá – exatamente aos 40 minutos do segundo tempo de Guarani x Atlético. A partida estava 0 a 0 e eu cochilava em frente à tevê, em razão da qualidade do jogo. Acor­­dei com o barulho do vizinho e assisti ao replay do gol da vitória do Bugre.

Mazola, autor do tento bugrino, sai do meio de campo e vai indo, vai indo, sem receber combate. Já na linha da grande área, passa entre Manoel e Leandro, que de­­vem ter pensado "não vai dar em nada". Mazola chega à linha de fundo, já próximo à trave direita de Neto, que avança sobre o atacante na tentativa de impedir que o camisa 11 de Campinas faça mais estrago do que já havia feito.

Porém Mazola chuta cruzado, esperando que alguém vestindo verde como ele complete o lance. Mas quem faz isso é um rubro-negro, o zagueiro Rhodolfo.

Rhodolfo briga com Neto, o me­­nos culpado do gol contra; Manoel e Leandro cobram um do outro, meio timidamente, pois ambos sabiam ser os principais autores do malfeito, quebrando o serviço de seis jogos de invencibilidade.

A única coisa positiva no lance foi acompanhar as garotas "bugretes" saltitando alegremente atrás do gol de Neto.

Depois de ver o replay da derrota, pensei em interfonar para o vizinho e oferecer companhia a ele para quebrar mais algumas coisas de sua casa.

Mas acabei preferindo ir à cozinha beber um café requentado...

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