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Wellington Paulista dá um toque sutil sobre Weverton para abrir o placar no Atletiba. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Wellington Paulista dá um toque sutil sobre Weverton para abrir o placar no Atletiba.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Início em alta voltagem, frieza na finalização, queda de rendimento e expulsão infantil. O repertório apresentado pelo atacante Wellington Paulista no primeiro clássico Atletiba na reformulada Baixada, neste domingo (21), o transformou em principal personagem coxa-branca no empate por 2 a 2 com o Furacão. Para o bem e para o mal.

Apesar da entrega em campo e do gol de abertura do placar, os dois cartões amarelos recebidos pelo camisa 22 na segunda etapa renderam um puxão de orelha do técnico Ney Franco. O primeiro deles, aos 37 da etapa complementar, foi por reclamação. O segundo, aos 39, após dar um chutão na bola para evitar o contra-ataque adversário.

“O Wellington Paulista, como todos os jogadores, se entregou muito. Correspondeu na parte técnica, tática e física, mas cometeu alguns erros”, avaliou o comandante alviverde, após o jogo.

“Não apenas o fato da expulsão, mas é algo que tem de ser compilado para tratarmos internamente”, prosseguiu Ney. Além de Wellington, o lateral-direito Norberto, já nos minutos finais, também foi expulso de campo por matar um contra-ataque.

No primeiro Atletiba na reformulada arena rubro-negra, com teto retrátil e padrão Fifa, Wellington teve início de jogo em alta voltagem e ajudou o Coxa a criar suas principais oportunidades. Logo aos 19 minutos, teve o esforço coroado.

O estreante Marcos Aurélio errou chute da esquerda e a bola sobrou para o artilheiro dominar e, com calculismo, deslocar Weverton por cobertura para abrir o placar. Foi o primeiro gol do atacante desde 27 de maio (vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, no Couto, pela Copa do Brasil).

De cavadinha, Wellington Paulista faz o primeiro gol do Atletiba

Criticado pela torcida do Coritiba, Wellington Paulista foi um dos grandes nomes do clássico. Oportunista, ele recebeu passe de Marcos Aurélio, se livrou de Kadu e tocou na saída de Weverton

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“Eles controlaram melhor o jogo, mas trabalhamos melhor a bola. Tivemos chances, mas o mais importante é tomar conta do jogo e poder ganhar no segundo tempo”, disse o atacante, na saída para o intervalo.

No retorno dos vestiários, entretanto, nem a performance de Wellington manteve o mesmo nível, nem o Coxa foi capaz de obter a vitória. Antes do intervalo, Walter empatou o clássico. Ruy chegou a ampliar para 2 a 1, aos 31 minutos, mas Edigar Júnio, aos 37, empatou e deu números finais ao clássico.

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