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Léo Gago diz que se sente em casa no CT da Graciosa, mas reclama do frio | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Léo Gago diz que se sente em casa no CT da Graciosa, mas reclama do frio| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Alviverdes

Luz

O Coritiba estreia o novo sistema de iluminação do Estádio Couto Pereira no feriado de 12 de outubro, data também do 101º aniversário do clube, contra o América-RN.

Para testar os holofotes está programado um treino neste domingo, às 19 horas. O evento terá portões abertos para torcida e imprensa.

Tcheco disponível

O meia Tcheco participou do treinamento de ontem e pode pintar no time que enfrenta o Bragantino no sábado, fora de casa. Além dele, o técnico Ney Franco poderá contar com Rafinha, Jéci, Fabinho Capixaba e Triguinho, que estavam suspensos. Já o zagueiro Pereira apenas deu voltas no gramado e só saberá se estará liberado no final da semana.

Ele chegou em meio à pior fase do Coritiba no ano e, de quebra, foi mal na estreia contra o Figueirense (derrota por 2 a 0). Mesmo assim, se manteve co­­mo titular. Depois de nove partidas, nas quais marcou quatro gols, Léo Gago deu mais uma volta por cima na carreira. O menino de Campinas, pontepretano de infância, já passou por coisa pior que uma má atuação – e se sente muito em casa no CT da Graciosa.

O futebol estava no sangue. "Falo que comecei com 5 anos [risos], até onde me lembro. Com 2 anos, minha mãe diz que eu dormia abraçado com a bola", conta Gago. Leonardo Da­­vid de Moura, filho de José e Cleide, chegou para ajudar o Coxa na Série B aos 27 anos, 11 depois de quase abandonar o futebol.

"Me dediquei muito à Ponte [Preta, onde começou], e parei três anos de jogar porque eles me dispensaram. Tinha um sonho de jogar na Ponte. Chorei para caramba e meu pai disse que não ia mais me bancar. Ele queria que eu trabalhasse", diz, com o olhar distante.

Chuteiras de lado, Gago cursou eletroeletrônica ("hoje, não sei mais nada", diz, aos risos) até que o viram em uma pelada. "Fui para a Independente de Limeira, ganhava R$ 500." De lá, rodou, até se destacar no Fortaleza. Pelos chutes fortes e por aparecer em um vídeo no YouTube cantando ao lado de companheiros um rap nada instrutivo (o "Rap do trio boladão"). "A imagem ficou um pouco prejudicada, mas faz parte da vida, todo mundo erra", assume.

A primeira grande chance veio no Paraná. No Tricolor viveu boa fase, que contrastava com o momento do clube. Passou depois pelo Avaí e pelo Vasco. Voltou a Curitiba, desta vez como alviverde. "O momento que eu passei [no Paraná], com dificuldades financeiras, salários baixos... enfim, no Coritiba é outra situação, tem estrutura, faz a gente trabalhar con­­tente. Espero não sair da­­qui, ficar e fazer um belo Bra­­sileiro. Se não der e voltar ao Vas­­co, ser mais reconhecido lá", comenta, lembrando que tem contrato com o clube fluminense e está emprestado ao Coxa.

Caseiro, Léo Gago, que so­­nha em ter um filho (é separado), está sempre colado no colega Leo­­nardo (também ex-Paraná), a quem fez uma reclamação co­­mum para quem é de fo­­ra da cidade: "O frio! No Rio, eu nem tinha blusas", brincou o volante, titular desde que chegou – o único mo­­mento em que não acha ruim de estar só de camiseta.

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