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Omar Feitosa, preparador físico do Atlético, e o técnico Ricardo Drubscky: programação alterada para adaptar o time ao novo horário | Antonio More / Gazeta do Povo
Omar Feitosa, preparador físico do Atlético, e o técnico Ricardo Drubscky: programação alterada para adaptar o time ao novo horário| Foto: Antonio More / Gazeta do Povo

Mal os torcedores atleticanos terão terminado de almoçar hoje e os jogadores estarão entrando em campo para enfrentar o América-MG, às 14 horas, no Ecoestádio. O horário inusitado, raro no futebol profissional, mas até certo ponto comum nas competições da base, obrigou o Furacão a alterar a programação de treinos e refeições durante a semana para que os atletas não sintam o impacto de jogar tão cedo e, provavelmente, sob um sol mais vertical – a previsão do Simepar é de 24º C no momento do pontapé inicial.

Antevendo algum problema de saúde e queda no rendimento dos atletas, o departamento de fisiologia do Rubro-Negro decretou mudança no hábito dos jogadores. Tudo para aumentar as chances de passar pelo Coelho, o que mantém o Atlético colado no G4, a três pontos do São Caetano. Se tropeçar, a situação, que já é difícil, pode se complicar ainda mais. Uma derrota hoje deixa o time de Ricardo Drubscky a seis pontos do grupo de classificação, com dez partidas para tirar a diferença – cinco delas em casa.

O despertador do elenco passou a soar mais cedo para garantir presença total no treino das 8h30. Como consequência, o horário do almoço recuou para as 11 horas, antes do início das atividades da tarde, sempre marcadas para as 14 horas. De quebra, a recomendação para não dormir muito tarde.

"Até em casa a programação ficou diferente. Como o treino mudou de horário, é bom descansar mais e dormir mais cedo, para ter um sono melhor. E foi bom o almoço mais cedo, senão na hora do treino teria de ir com a comida ‘aqui em cima’. Aí não fica legal, né?", brincou o meia Henrique.

A mudança na agenda, segundo o coordenador de preparação física do Atlético, Omar Feitosa, terá impacto positivo no confronto de hoje. "O metabolismo do organismo tem de se adaptar à situação, assim como acontece na mudança de fuso horário. Há uma queda de rendimento físico e isso poderia repercutir nas partes técnica e tática", explicou.

A nova programação foi uma medida radical e não garante, necessariamente, resultados efetivos em tão pouco tempo. Mesmo assim, os jogadores já devem sentir a diferença. "Acredito que nesta semana já haverá uma adaptação deles em relação ao horário do jogo", completou Feitosa.

O certo é que a última refeição pré-jogo que os jogadores farão será mais contida. A recomendação é moderar no garfo. "O jeito é comer um macarrãozinho, um arroz e feijão, coisa bem leve. Aí vamos estar bem para a partida", reforçou Henrique.

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