A Copa do Mundo 2018 terá pelo menos um finalista que não chega a uma final de Mundial nos últimos 50 anos. Existe ainda uma chance mais rara: a disputa na Rússia pode ter um candidato inédito ao título.
Com a eliminação da Espanha neste domingo (01) para a Rússia, nos pênaltis, esse braço do chaveamento apresenta somente seleções que nunca chegaram a uma final – ou que só a disputaram há mais de meio século.
Das sete seleções restantes nesse lado do mata-mata, somente duas chegaram a uma final: a Suécia, vice-campeã em 1958, perdendo para o Brasil; e a Inglaterra, campeã em 1966 sobre a Alemanha. Ambas tiveram esse desempenho quando sediaram a competição. Desta maneira, os nórdicos estão sem disputar uma decisão de Copa há 60 anos. Os ingleses, há 52.
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Croácia, Colômbia, Dinamarca, Rússia e Suíça compõem o resto do “chaveamento dos inéditos”. Nenhum desses países já chegou a uma final de Mundial.
Suas melhores campanhas foram: Croácia em 3.º, em 1998; Colômbia em 5.º, em 2014 (quartas de final); Dinamarca em 8.ª, em 1998 (quartas de final); a Rússia em 18.º, em 1994, mas como União Soviética, foi 7.º lugar em 1982; e a Suíça em 5.º(quartas de final), quando sediou o torneio, em 1954.
O outro lado do chaveamento já apresenta chances menores de um finalista inédito, com equipes de maior envergadura histórica.
França (2006) e Brasil (2002) disputaram finais recentemente e, se continuarem avançando, se encontrariam na semifinal, garantindo pelo menos um deles na decisão. Porém, as outras quatro seleções podem alcançar essa mesma estatística.
A última final do Uruguai foi em 1950, campeão em cima do Brasil no “Maracanaço”. Japão conta com um 9.º lugar (oitavas de final) quando sediou a Copa do Mundo, junto com a Coreia do Sul, em 2002. México e Bélgica têm suas melhores campanhas com a 6.ª colocação (quartas de final), em 1986 e 2014, respectivamente.
A única chance da final da Copa do Mundo da Rússia ter uma final repetida, é o caso de Brasil e Suécia se enfrentarem. Qualquer outra combinação será uma final inédita.
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