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Colegas o queriam em campo, mas Henry não tirou o agasalho | Franck Fife/ AFP
Colegas o queriam em campo, mas Henry não tirou o agasalho| Foto: Franck Fife/ AFP

França

A França utilizou em suas duas partidas o mesmo sistema tático da Alemanha, por exemplo, o 4–2–3–1, esquema da moda na Copa. Mas a impressão no empate com o Uruguai e na derrota para o México foi de que faltou movimentação e comunicação. O vazio entre os jogadores, facilmente preenchido pelas marcações adversárias, está demonstrado no campo ao lado.

Quando os volantes ou laterais subiam, não tinham opções para o passe. Na estreia, Gourcuff foi o meia centralizado, com Ribéry na esquerda. Como não agradou, o técnico Raymond Domenech puxou Ribéry para o meio e colocou Malouda na esquerda ontem. Mas o camisa 7, canhoto, caiu muito para o lado, se embolando com o companheiro. Govou ficou isolado na direita e a bola não chegou a Anelka.

Argentina e Holanda padeceram do mesmo problema na primeira rodada. Os hermanos, com Messi e Tevez na meia direita. Os laranjas, com Sneijder e Van der Vaart na esquerda.

Mesmo a iminente derrota não fez Domenech colocar Henry em campo – opção, que, segundo a imprensa francesa, deixou parte do time de má vontade com ele.

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Argentina

A Argentina, do técnico Diego Maradona, corrigiu a movimentação ofen­­siva para o duelo de ontem com a Coreia do Sul. Na estreia contra a Nigéria, Messi e Tevez ocuparam quase a mesma faixa de campo, pela meia direita, longe de Di María, do outro lado. Para solucionar o problema, Te­­vez foi adiantado para formar a dupla de ataque com Higuaín, apesar de também voltar para buscar a bola. Desta maneira, Messi se movimentou livremente, enquanto Di María ocu­­pava o lado esquerdo e Maxi Rodríguez, subs­­tituto de Verón – machucado –, subia pelo direito. A defesa, porém, continua vulnerável.

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