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A partir de amanhã, a Copa do Mundo tomará conta da Rua XV de Novembro. A prefeitura de Curi­­tiba está promovendo na região uma decoração para aproveitar a estada da seleção brasileira no CT do Caju. Custo: cerca de R$ 100 mil.

Entre as ações está a pintura da bandeira brasileira no chafariz da Praça Santos Andrade. Nos postes do calçadão, estão sendo colocadas lâmpadas amarelas e verdes, além de 282 flâmulas, que lembram os cinco Mundiais conquistados pelo Brasil. A despesa no local foi de R$ 25 mil.

Mas o maior investimento será na praça Osório, onde já foi construída uma calçada de mármore com todos os nomes dos jogadores e treinadores que conquistaram uma Copa do Mundo pelo Brasil. Valor total: R$ 30 mil. Ainda nesta praça ficará uma escultura de um jogador dando uma bicicleta, encomendada pela prefeitura por R$ 10 mil.

Na Boca Maldita, a partir do dia 11 de junho, será instalado um telão de 35 metros quadrados, que transmitirá todos os jogos da Copa da África.

Saindo da XV, haverá a inauguração amanhã, às 10 h, do Memo­­rial Africano, no Pinheirinho. O Memorial da Curitiba, por sua vez, abrigará a exposição Pátria de Chuteiras. Tanto o telão, que será alugado, como o novo Memorial e a exposição não estão na conta dos R$ 100 mil.

Segundo o responsável da prefeitura pela criação e execução da decoração, o arquiteto Fernando Canalli, todo este investimento vale a pena. "Estão chegando mil jornalistas para cobrir a seleção em Curitiba e que poderão mostrar como a cidade se prepara para receber os visitantes. Turistica­­mente é bastante importante", justificou.

Para os moradores da capital, Canalli diz acreditar que o fato de os jogos serem de dia vai criar um ambiente bom para a confraternização. "Queremos transformar a XV na sala de estar da cidade", ga­­rantiu. "E o comércio também ga­­nha", complementou o arquiteto.

Entre os comerciantes, a opinião depende do tipo do estabelecimento. Bruna Morelli, dona de uma loja feminina, por exemplo, não ficou muito feliz. "Pelo nosso ramo, não aumentará o movimento e deve ficar menos seguro. Se o Brasil perde, corro o risco de ter um vidro quebrado com uma pedrada". Do outro lado, Maria dos Santos, sub-gerente de um café, é só alegria. "Com certeza vai ser melhor para nós. Vamos vender mais", comemorou.

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