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Kawan e seu pai Yuri, em vigília para ver a seleção: foto do ônibus já basta | Marcos Xavier Vicente / Gazeta do Povo
Kawan e seu pai Yuri, em vigília para ver a seleção: foto do ônibus já basta| Foto: Marcos Xavier Vicente / Gazeta do Povo

Confira a reportagem em vídeo da Gazeta do Povo

Centenas de pessoas compareceram na manhã desta sexta-feira (21) ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais – região metropolitana de Curitiba. O objetivo era um só: ver de perto e, quem sabe, tirar uma foto com um dos jogadores da seleção brasileira de futebol. Como preparação para a Copa da África do Sul, eles ficam na capital paranaense até a próxima quarta-feira.

Alguns já driblaram os diversos torcedores que estam no local desde as 8h. O ônibus da seleção já deixou o aeroporto com alguns dos atletas, mas outros ainda nem chegaram.

Entre os diversos fãs que faziam vigília no aeroporto pela manhã, Kawan Silva, de 12 anos, e seu pai, Yuri Silva, de 33, eram dos mais ansiosos. A primeira vista o metalúrgico encerrou o seu expediente em uma montadora de Curitiba às 6h e passou em casa para um rápido café da manhã e para pegar o filho adolescente, fã do futebol.

Pelo menos foi essa a estória que ele contou para sua esposa. "Na verdade disse que o piá queria vir ver a seleção, mas na verdade era eu quem queria estar aqui", disse, entre risadas. Nem a carga horária puxada (iniciada as 22h30) foi suficiente para estragar o ânimo do sãopaulino. "O duro é não ter jogadores do meu time na seleção e ter que vir torcer para outros dos rivais".

O santista Kawan estava inquieto durante todo o tempo. Ver o ídolo Robinho, para ele, seria como se realizasse um sonho. "Queremos ver os jogadores e tirar uma foto se der". De "folga" na escola, o jovem e seu pai estavam cientes de que os jogadores poderiam nem passar por ali. Mesmo assim, mantinham a fé em dia. "Se não der, queremos pelo menos uam foto do ônibus", completou Yuri Silva.

Matando aula para ver a seleção

Liderando uma turma de seis estudantes de Engenharia Civil da Puc-PR, Tadeu Kimaka, 20 anos, chegou as 8h30 no Aeroporto. "Depois a gente conversa com o professor para ver como vamos repor essa aula. O importante é ver a seleção brasileira".

O grupo estava bastante animado e garante que se não conseguirem ver nenhum dos jogadores, eles vão direto para o CT do Caju, no bairro Sítio Cercado, para tentar completar a missão.

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