Paraguai tenta fugir de "azarão" europeu
Paraguai e Eslováquia estrearam com empates por 1 a 1 na Copa, mas sob circunstâncias diferentes. Os sul-americanos arrancaram um ponto diante da favorita Itália, atual campeã mundial, e os europeus deixaram escapar a vitória sobre a modesta Nova Zelândia nos acréscimos. Hoje, às 8h30 (de Brasília), as duas seleções se encontram no estádio Free State, em Bloemfontein, buscando o primeiro triunfo, que as aproximaria de uma das duas vagas do Grupo F nas oitavas de final.
"O empate contra a Nova Zelândia é um revés, não uma tragédia. É um detalhe no objetivo em que temos nos focado. Ninguém morreu aqui e ainda temos oportunidade de lutar. Não sei por que todos estão com cara de como se tivéssemos perdido de 5 a 0", minimizou o técnico da Eslováquia, Vladimir Weiss. "Vamos seguir adiante. Esta equipe tem sua própria qualidade, coração e alma, e desejamos mostrar isso nos outros dois jogos. Vamos lutar até a última partida".
O Paraguai sabe que uma vitória contra os eslovacos o deixará em situação cômoda, mas o técnico Gerardo Martino, num discurso conservador, receitou cautela. "A classificação nós disputaremos nos próximos dois jogos. Não podemos nos distrair. Também não acho que seja necessário ganhar os dois jogos. Até com dois empates nós podemos classificar", disse Martino.
A equipe deve ter a mesma escalação do empate com a Itália. Mas não terá no banco de reservas o meio-campista Jonathan Santana, que sofreu uma contratura na coxa esquerda.
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Paraguai x Eslováquia, às 8h30, na RPC TV, Band, BandSports, SporTV, e ESPN Brasil.
Agência Estado
A Itália tradicionalmente não costuma encher os olhos na primeira fase nas Copas. Na de 2010 a história não começou diferente, já que estreou com um empate suado por 1 a 1 com o Paraguai. Hoje, às 11 horas (de Brasília), a equipe terá a oportunidade de mudar a história: enfrenta a modesta Nova Zelândia, no estádio Mbombela, em Nelspruit.A seleção da Oceania é apenas a 78.ª colocada do ranking da Fifa e teve a sua classificação para a Copa facilitada pela mudança da Austrália para as Eliminatórias Asiáticas. Teoricamente, não deveria causar grandes problemas aos atuais campeões mundiais, que estão em quinto lugar na lista da Fifa. Mas os italianos sabem que precisam provar a superioridade técnica em campo."Perder para a Nova Zelândia é praticamente dar adeus ao Mundial", exagerou o volante De Rossi, descartando a possibilidade de a vaga ser conquistada no terceiro jogo, contra a Eslováquia. "Existem alguns times que temos de ganhar porque somos superiores em qualidade. Vai ser um fracasso absoluto se não passarmos de fase. Temos de chegar até as semifinais, pelo menos".
Ao mesmo tempo que imaginam uma desgraça em caso de tropeço, os jogadores fazem questão de encher o rival de elogios. "A Nova Zelândia é muito forte fisicamente e não será fácil", disse o zagueiro Chiellini.
A Itália deve ter apenas uma mudança em relação ao time da estreia: o goleiro Buffon sente dores decorrentes de uma hérnia de disco e não deve mais atuar na Copa. Dessa forma, Marchetti deverá assumir a posição. "Tenho a convicção que posso fazer um bom jogo", disse o jogador, de 27 anos, e que atua no Cagliari. O volante Pirlo, que se recupera de lesão muscular, deve voltar apenas contra a Eslováquia, no próximo dia 24. Dessa forma, Montolivo continuará fazendo dupla com De Rossi na cabeça de área.
A Nova Zelândia deve manter o time que estreou com um empate por 1 a 1 com a Eslováquia nos acréscimos.
"[Ganhar da Itália] seria uma mudança completa no cenário futebolístico do meu país. E é isso o que tentaremos fazer. Queremos mostrar que o futebol é o maior esporte do planeta", destacou Rory Fallon, atacante neozolandês.
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Itália x Nova Zelândia, às 11 horas, na RPC TV, Band, BandSports, SporTV e ESPN Brasil.
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