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O juiz brasileiro Sandro Meira Ricci teve sua participação na Copa elogiada pela Comissão de Arbitragem da Fifa | EFE
O juiz brasileiro Sandro Meira Ricci teve sua participação na Copa elogiada pela Comissão de Arbitragem da Fifa| Foto: EFE

O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci estreou na Copa do Mundo na partida entre França e Honduras, em 15 de junho, quando houve o primeiro grande teste da tecnologia da linha do gol (TLG) nesta edição da competição. Usado pela primeira vez em um Mundial, o recurso foi decisivo no segundo gol francês, quando o chute cruzado de Benzema passou por alguns centímetros da linha da meta do goleiro Valladares. Ao sentir o seu relógio vibrar após a bola ultrapassar a linha, Ricci confirmou o gol na mesma hora.

"Sou favorável ao uso da tecnologia. Esse episódio, marcante na história das Copas, veio para mostrar a importância da adoção de um recurso que só tem a contribuir para o esporte", afirmou o brasileiro em entrevista ao site da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), da qual faz parte do quadro de arbitragem.

Nesta Copa do Mundo, Ricci esteve à frente de outras duas partidas: Alemanha x Gana, na primeira fase, e Alemanha x Argélia, nas oitavas de final. Sua participação foi elogiada pelo chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca, que classificou a atuação do brasileiro como "exemplar".

Bem avaliado pela Fifa, ele foi um dos 15 árbitros remanescentes para as fases finais, com chances de comandar a decisão do torneio no Maracanã. Contudo, a classificação da Argentina, após derrotar a Holanda nos pênaltis, pôs fim às expectativas do brasileiro. "Naturalmente, todos os trios escolhidos para ficar à disposição da Fifa até o final do torneio tinham essa expectativa. Mas, em razão dos resultados dos jogos semifinais, a goleada aplicada pela Alemanha no Brasil e a rivalidade futebolística com a Argentina, nós, do trio brasileiro, sabíamos que a possibilidade de atuarmos na decisão tinha se tornado praticamente nula", ponderou.

Sobre o futuro, em especial na Copa do Mundo 2018, na Rússia, Ricci prefere manter as possibilidades em aberto. Depois de mais de 40 dias dedicados ao Mundial, quer voltar para casa e rever a família. "Só então, vou conversar com essas pessoas queridas e decidir o que fazer do meu futuro na arbitragem."

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