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A Fifa fez neste sábado (12) sua maior defesa da Match, dona dos direitos de comercialização de pacotes de hospitalidade da Copa do Mundo, desde a eclosão do escândalo de desvio de ingressos da competição para cambistas, há uma semana e meia.

Em nota oficial, a entidade relembrou a parceira comercial de 30 anos com os irmãos mexicanos Jaime e Enrique Byrom, principais acionistas da empresa, afirmou confiar na organização e declarou estar confiante que as investigações irão apontar a inocência de "funcionários e diretores" do grupo.

Diretor-executivo da Match Services e cunhado dos irmãos Byrom, Ray Whelan é considerado foragido pela polícia desde quinta (10). Ele é procurado por suspeita de liderar e fornecer ingressos para uma quadrilha internacional de cambistas.

"Com base na experiência adquirida ao longo de quase 30 anos de colaboração com a Byrom plc., a Fifa confia no comportamento comercial leal e respeitável da Byrom plc., de seus funcionários e diretores e está confiante de que uma avaliação de todos os fatos e conceitos vai exonerar de culpa os funcionários e diretores de Byrom plc.", disse a nota.

"A Fifa está totalmente empenhada em combater qualquer forma de atividade ilegal envolvendo ingressos da Copa do Mundo, a fim de assegurar uma divisão e preços justos de ingressos para o benefício dos fãs de futebol ao redor do mundo", complementou.

Os irmãos Byrom são parceiros comerciais da Fifa desde 1994 e começaram a auxiliar a entidade na venda dos ingressos da Copa em 1998. Em 2007, a Match Hospitality comprou a exclusividade da venda dos pacotes de hospitalidade (ingressos VIP, com direito a benefícios de alimentação e estacionamento, por exemplo) para as Copas de 2010 e 2022.

Os direitos foram renovados posteriormente para os Mundiais de 2018 e 2022 por uma garantia de pagamento mínimo de US$ 300 milhões. A Match fica em Zurique, cidade-base da Fifa, e seus donos são presença frequente na sede da entidade.

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