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Meios de comunicação e analistas internacionais dedicam atenção nesta quinta-feira (12) ao sistema de segurança montado pelo Brasil, com apoio e treinamento de outros países, para garantir a segurança dos visitantes durante a Copa do Mundo. As principais preocupações, afirmam veículos, são crimes comuns, protestos e atos terroristas.

Reportagem da NBC News afirma que o foco central das autoridades brasileira será conter manifestações e proteger os turistas de assaltos, e só secundariamente lidar com ameaças terroristas.

O texto destaca o gasto de US$ 855 milhões do governo brasileiro e o efetivo policial, por exemplo, de 20 mil policiais e homens do Exército com treinamento do FBI só no Rio de Janeiro para garantir a tranquilidade dos pelo menos 500 mil turistas estrangeiros previstos para visitar o país, dos quais quase 100 mil seriam americanos.

"Estamos nos preparando com muito cuidado e tentando prever o máximo possível o que vai acontecer para estarmos prontos para nosso responsabilidade principal, os torcedores que estão vindo dos Estados Unidos", disse à NBC a embaixadora americana no Brasil, Liliana Ayalde.A reportagem diz que "há razão para preocupação" devido à onda de protestos do ano passado, à "taxa de homicídio entre as mais altas do mundo e um crescente problema de tráfico de drogas".PCC

O site da rede britânica BBC entrevistou o chefe da força-tarefa antiterrorista do Brasil, general Julio Cesar de Arruda. Ele acredita que o cenário de ataque terrorista mais provável é a de um "lobo solitário", ou uma atuação extremista, sem conexão com grupos terroristas conhecidos."Este é o tipo mais difícil de ataque para controlar ou prever", disse Arruda à BBC Brasil.

A matéria ainda enfoca as ameaças feitas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) no ano passado, quando foram interceptadas ligações nas quais um dos líder da organização criminosa baseada em São Paulo ameaçou realizar sequestro a turistas e ataques a bombas durante a Copa.Segundo a BBC, em razão das ameaças, os líderes do PCC foram transferidos para prisões com níveis de segurança mais elevados.

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