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O Ministério Público (MP) pediu na Justiça que a Ailanto Marketing – responsável por organizar o amistoso entre Brasil e Portugal, em 2008 – devolva os R$ 9 milhões que recebeu pelo evento. A empresa é acusada de superfaturamento e de não arcar com custos que eram de sua responsabilidade.

A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (24). De acordo com a publicação, a Ailanto deixou uma dívida de R$ 1,1 milhão: R$ 258 mil com ingressos e planejamento, R$ 153 mil em decoração, R$ 311 mil em transporte e hospedagens, R$ 211 mil com segurança além de débitos administrativos. "A Ailanto agiu com ânimo fraudulento e com nítida má-fé", afirma o Ministério Público.

Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), é acusado de ter relação com a empresa. Outra reportagem da Folha, publicada na semana passada, mostrou que uma das sócias da Ailanto, Vanessa Precht, deu cheques nominais de R$ 10 mil para Teixeira alguns meses depois do amistoso, vencido pelo Brasil por 6 a 2. Além disso, uma empresa da Ailanto, a VSV, funcionou numa fazenda do dirigente.

A assessoria do cartola alega que a responsabilidade pela organização da partida era da Ambev, patrocinadora da CBF que teria recebido R$ 1,5 milhão pelo jogo.

Renúncia

A pressão pela saída de Ricardo Teixeira da CBF aumentou nas últimas semanas. Dirigentes de algumas federações, inclusive, começaram a se articular pensando em uma eventual sucessão. A renúncia dele era dada como certa pouco antes do Carnaval, mas acabou não se concretizando. Teixeira convocou uma Assembleia Geral Extraordinária na CBF para a próxima quarta-feira (29).

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