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O experiente zagueiro Rafa Márquez abriu o placar para os mexicanos | Eddie Keogh/Reuters
O experiente zagueiro Rafa Márquez abriu o placar para os mexicanos| Foto: Eddie Keogh/Reuters

Uma das defesas mais eficientes da Copa tem encontro marcado com o melhor ataque do torneio nas oitavas de final. Com um sólido 3 a 1, ontem, na Arena Pernambuco, o México eliminou a Croácia e vai enfrentar a Holanda, neste domingo, às 13 horas, em Fortaleza.

Os mexicanos, que não foram vazados contra Brasil e Camarões, permaneceram invictos por 264 minutos até Perisic marcar o de honra para os europeus (40/2º). O único gol sofrido, no entanto, só veio quando a vitória já estava desenhada. Só a Nigéria, com um jogo a menos, tem a estatística zerada.

Resultado de uma defesa muito segura, com destaque para Moreno, que ontem salvou uma bola quase de cima da linha, e o ótimo goleiro Ochoa. O veterano de quatro Mundiais Rafa Márquez, que inaugurou o marcador de cabeça ontem (28/2º), também merece crédito, na mesma medida que os torcedores verdes, que fizeram diferença no estádio. Cerca de 20 mil barulhentos latinos estavam no Recife contra uma minoria croata.

"Estamos gratos pelo apoio da torcida, que é incondicional. Graças a eles passamos. Agora é nos recuperar e trabalhar para entrar bem na próxima fase", falou o capitão Márquez. O meia Guardado (30/2º) e o atacante Chicharito Hernández (36/2º) também balançaram a rede. O jogador do Manchester United, inclusive, encerrou jejum de 11 partidas sem marcar pelo El Tri.

A Laranja Mecânica, por outro lado, arrasou a Espanha na estreia (5 a 1), passou apertado pela Austrália (3 a 2) e se impôs sobre o Chile (2 a 0), que concorria à ponta do Grupo B. Média de 3,3 gols por jogo até aqui e futebol cantado como um dos melhores do torneio.

Será contra os holandeses, contudo, os mexicanos tentarão quebrar o script dos últimos seis Mundiais, quando apenas passaram da primeira fase. O máximo que o país alcançou foram as quartas de final, ambas em casa (1970 e 1986).

"Viemos para ganhar de uma equipe muito difícil. É um dos dias mais felizes da minha vida, mas não o mais feliz. Esperamos fazer muito mais na competição", vibrou o técnico Miguel Herrera, o dono do pior salário do Mundial, mas de um time pronto para fazer história.

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