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Neymar comemora o gol aos 47 do segundo tempo da vitória do Brasil sobre a Argentina | Mowa Press
Neymar comemora o gol aos 47 do segundo tempo da vitória do Brasil sobre a Argentina| Foto: Mowa Press

Goiânia será o QG do Brasil em 2013

Folhapress

A seleção brasileira vai treinar por duas semanas em Goiâ­­nia antes da Copa das Confederações de 2013. A estreia do time da CBF no torneio que serve de preparação para a Copa do Mundo será no dia 15 de junho, em Brasília. O rival será definido em sorteio em dezembro. O presidente da CBF, José Maria Marín, nem tentou esconder que o critério que levou à escolha de Goiânia foi totalmente político.

"Não sabemos em qual centro de treinamento a seleção vai ficar, mas é certo que será em Goiânia", disse. "Escolhemos por causa do magnífico trabalho da Federação Goiana de Futebol e do governo do Estado." A escolha do CT para os treinos brasileiros deverá ser feita pelo diretor de seleções da CBF, Andres Sanchez, em conjunto com a comissão técnica.

A capital goiana virou a terceira cidade que mais abrigou partidas do Brasil desde que Ricardo Teixeira assumiu a CBF, em 1989. O fato de ter sido substituído por Marín em março não mudou o status da cidade com a confederação.

Polêmica

Segundo o China Daily, a goleada aplicada pelo Brasil na China, no último dia 10, pode ter sido fruto de manipulação de resultado. A publicação diz que uma corretora europeia de seguros, cujo nome não foi revelado, estaria por trás do crime. O jornal diz, ainda, que a maior parte das apostas feitas em um site italiano apontava vitória brasileira por 8 a 0 – 17,4% das apostas, com chances de até 81 para 1 em caso de acerto.

O técnico Mano Menezes deveria mandar um presente para o zagueiro Desábato. Graças ao argentino, que colocou a mão na bola aos 47 do segundo tempo e cometeu um pênalti – convertido por Neymar –, o comandante do time brasileiro conseguiu sair na noite de quarta-feira (19) do Serra Dourada com uma vitória por 2 a 1 sobre a Argentina, na primeira partida do Superclássico das Américas. A essa altura, a torcida já gritava em coro: "Volta, Felipão". O confronto de volta será em Resistência, na Argentina, no dia 3 de outubro.

A ira dos cerca de 37 mil torcedores que estavam no estádio eclodiu aos 30 do segundo tempo, quando o treinador brasileiro tirou o são-paulino Lucas, um dos melhores em campo, para a entrada de Wellington Nem. Quem estava na arquibancada não perdoou e pediu a troca do comando técnico, com a volta do campeão pela seleção em 2002, recentemente demitido do Palmeiras.

O gol fora não vale como desempate para decidir o título desta disputa, que, pelo menos ontem, ficou longe da vitória enfática do último jogo sobre a China, por 8 a 0. Muito por conta também da falta de entrosamento dos jogadores, já que só foram convocados atletas que atuam no país.

Mesmo assim, as apostas do treinador não deram resultado. O são-paulino Luís Fabiano, mal encostou na bola enquanto esteve em campo. Outros atletas que voltaram ao time depois de um longo tempo, como Thiago Neves e Jadson, também não conseguiram justificar a convocação.Antes do gol de Neymar, que definiu o placar e salvou a pele – pelo menos por ora – de Mano Menezes, quem se destacou foram dois corintianos. Pela Argentina, Martínez abriu o placar aos 19/1.º. Seis minutos depois Paulinho empatou, aproveitando-se de posição de impedimento não assinalada na cobrança de falta de Neymar.

"Sabíamos da dificuldade que é enfrentar a Argentina, mas o importante foi a vitória", admitiu Paulinho. Já Neymar preferiu apostar em um jogo diferente na partida de volta, já que em Goiânia os hermanos praticamente só se defenderam. "Vai ser muito diferente daqui, eles vão vir mais para frente. É manter a calma e tentar conseguir mais uma vitória", completou o camisa 11. Para ficar com a taça pelo segundo ano consecutivo, um empate já basta.

O jogo

Mais presente no campo de ataque, o Brasil foi sur­­pre­­en­­dido com o gol do argentino Martínez. Porém, seis minutos depois, Paulinho empatou em um lance em que estava im­­pedido. Na etapa final a tor­­ci­­da goiana pediu a volta do técnico Felipão, mas Ney­­mar decretou a virada em co­­brança de pênalti aos 48/2º.

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