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Vidal, Valdívia e Pinilla no treino do Chile: sul-americanos preocupam Felipão | EFE
Vidal, Valdívia e Pinilla no treino do Chile: sul-americanos preocupam Felipão| Foto: EFE
  • Costa rica x Inglaterra

Enfrentar o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo é uma rotina recente da seleção. Afinal, o confronto de sábado no Mineirão, em Belo Horizonte, será o terceiro nesta fase nas cinco últimas edições da competição - foi assim em 1998 e 2010, ambos com vitória brasileira. Mas, ao menos pelo que os jogadores transparecem nos seus discursos, o adversário nunca foi tão respeitado e temido pelo Brasil.

Em dos grupos considerados mais fortes da Copa, o Chile conseguiu uma histórica vitória sobre a Espanha, por 2 a 0, no Maracanã, o que provocou a eliminação precoce dos atuais campeões mundiais. Antes, a equipe já havia batido a Austrália por 3 a 1. E só foi parada pela Holanda, para quem perdeu por 2 a 0, na última segunda-feira, em São Paulo. Assim, ficou em segundo lugar na chave e agora terá pela frente o Brasil, líder do Grupo A.

Antes mesmo do começo da Copa, o técnico Luiz Felipe Scolari havia declarado que não gostaria de ter pela frente times sul-americanos. Mas será exatamente isso que acontecerá nas oitavas de final. "Eu escolheria outra, se eu pudesse. Muita gente achou que o Chile seria eliminado logo, mas eu vi suas qualidades. É o rival mais difícil. Tem organização e muita qualidade", elogiou.

No ano passado, o Brasil encarou o Chile em dois amistosos. Primeiro, no Mineirão, em abril, com uma equipe formada apenas por jogadores que atuavam no País, a seleção não passou de um empate por 2 a 2. Depois, em novembro, ganhou por 2 a 1, no Canadá.

Para o goleiro Julio Cesar, a evolução chilena é evidente. "É uma seleção que tecnicamente evoluiu muito nos últimos anos, está jogando muito bem essa Copa. O Chile joga junto há muito tempo, com os mesmos jogadores. É uma seleção que complica bastante", alertou o titular brasileiro.

Apesar de a torcida brasileira ser maioria nas partidas da Copa, a presença e o apoio dado aos times da América Latina no torneio vem chamando a atenção. E a seleção sentiu isso na pele no empate por 0 a 0 com o México no Castelão, em Fortaleza, quando, mesmo em número menor, a torcida adversária foi bem mais barulhenta.

Independentemente de quem vai vencer o duelo das arquibancadas, o zagueiro David Luiz destaca que o Mineirão receberá um grande espetáculo no próximo sábado. "Será uma partida difícil e com muita intensidade. O Chile joga um futebol muito bonito", comentou, demonstrando muito respeito pelo Chile.

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