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O técnico da Argentina, Jorge Sampaoli, não abriu mão dos direitos previstos em contrato e, por ora, segue no comando da seleção alviceleste. | JUAN MABROMATA/AFP
O técnico da Argentina, Jorge Sampaoli, não abriu mão dos direitos previstos em contrato e, por ora, segue no comando da seleção alviceleste.| Foto: JUAN MABROMATA/AFP

O técnico Jorge Sampaoli sobrevive, aos trancos e barrancos, no comando da Argentina. Após sobreviver à pressão para ser demitido da seleção alviceleste ainda antes do fim da Copa do Mundo – as redes sociais foram inundadas de especulações sobre a saída dele em consequência à derrota por 3 a 0 para a Croácia –, o treinador teve sua permanência no cargo oficializada nesta segunda-feira (9) pela Federação Argentina de Futebol (AFA).

A continuidade do trabalho é surpreendente, mas bastante frágil. Apesar da pública insatisfação com os resultados alcançados pelo treinador, e com a forma como escalou o time durante o Mundial, a organização decidiu não antecipar o fim do vínculo com ele por motivos financeiros. Quebrar o contrato com o técnico custaria R$ 33,2 milhões (US$ 8,6 milhões) à AFA, como multa rescisória. Assim, a federação não só o manteve na função como o designou para liderar a equipe sub-20 em um torneio em Valencia, na Espanha, a partir do dia 28.

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As decisões foram tomadas em reunião tensa realizada em Buenos Aires. De um lado, dirigentes sedentos pela fritura do comandante; de outro, um profissional que exige o cumprimento total do contrato assinado. No encontro ficou definido ainda que Sampaoli terá seu trabalho avaliado novamente depois dos compromissos com a seleção de base.

Economicamente, a Argentina teria um prejuízo menor se esperasse para alterar o comando da seleção somente depois da Copa América do ano que vem, no Brasil. Saindo na sequência do torneio, programado para julho, Sampaoli teria sua multa rescisória diminuída para R$ 5,8 milhões (US$ 1,5 milhão).

O salário do técnico da Argentina é de cerca de R$ 250 mil mensais. O contrato ainda prevê bônus diversos, como extra de R$ 77 mil por amistoso e R$ 5 milhões como uma espécie de luva por “reconhecimento da trajetória profissional”.

Estados Unidos, Costa Rica e México estariam de olho no treinador caso ele seja mesmo dispensado pelos hermanos. A próxima partida da Argentina está programada para 6 de setembro, contra a Guatemala, em amistoso marcado para Los Angeles.

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