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A Copel destinará R$ 7 mi­­lhões para apoiar o esporte paranaense em 2011. Esse montante deverá ser dividido entre o esporte amador e o pro­­fissional. A verba faz parte do programa "Esporte com mais energia", que foi anunciado no começo de agosto. Embora não se tenha ouvido mais falar no assunto, a companhia elétrica e o governo es­­tadual garantem que as ne­­gociações estão em andamen­to, com prazo para serem con­­cluídas. O convênio com a Paraná Esporte deverá ser assinado até dezembro para que, no início do próximo ano, a teoria vire prática.

"O projeto tem dois objetivos. Um deles é ajudar a de­­senvolver o esporte amador no estado. O outro, fazer uma exposição de mídia da Copel", ex­­plicou, em entrevista à Ga­­zeta do Povo, Ro­­nald Ra­­ve­­dutti, o presidente da em­­pre­­sa de capital misto.

Desde a assinatura do protocolo de intenções, a companhia vem realizando reu­niões com a Paraná Esportes para definição de objetivos, metas e regulamentação para a destinação dos recursos. En­­tre seis opções sugeridas pela autarquia estadual, a Copel deverá concentrar os esforços na formação de atletas e no patrocínio de clubes de futebol do estado, desde que estejam em divisões nacionais – pelo maior retorno de mí­­dia.

O primeiro caso funcionará como uma espécie de bolsa atleta, cujos valores poderão variar de R$ 500 a R$ 1.700 mensais, em contratos de pe­­ríodo de um ano. Depen­­den­­do do desempenho do jo­­vem, a bolsa poderá ser renovada. A forma do repasse financeiro ainda não foi definida, mas a seleção dos atletas de­­verá ser feita pelas federações em parceria com o governo estadual. A Copel quer garantir também que parte dos no­­vos atletas venham de comunidades carentes.

"Esse foi um pedido de prio­­­ridade que fizemos para a Copel. Atualmente, o maior problema que temos é perder jovens talentos para estados vi­­­­zinhos, por falta de apoio", disse Mauro Cachel, diretor de esportes da Paraná Es­­portes.

Já o futebol não estará vinculado à autarquia. A negociação está sendo feito diretamente pela Copel com os clu­­bes, mas os valores de patrocínio ainda não teriam sido acertados. De acordo com Ra­­vedutti, entretanto, deverão ser iguais para clubes que es­­tejam nas Séries A e B do Bra­­sileiro e um pouco menores para os da C e D. Se ocorrer o acerto até o fim da temporada, a logomarca da companhia de energia elétrica já po­­derá es­­tar estampada na camisa de Atlético, Coritiba e Paraná no início do Estadual.

"Vamos ver se com mais ener­­gia o pessoal vai correr mais", brinca Ravedutti, que chegou a jogar futebol profissional como goleiro da Pla­­ti­­nense, de Santo Antônio da Platina.

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