O diretor institucional do Coritiba, Ernesto Pedroso, admitiu que a direção do clube já estudava um substituto para o técnico Pachequinho antes mesmo de sua demissão, anunciada após a goleada sofrida para a Ponte Preta , na noite de quarta-feira (19), em Campinas.
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“Nós já estávamos em uma posição delicada há algumas semanas. Não buscamos um técnico [formalmente] por uma questão de ética, mas já estávamos em busca de um nome. Sempre esperando o momento passar. Mas já temos alguns nomes em vista. O torcedor pode ficar tranquilo”, revelou o cartola em entrevista à rádio Banda B.
O nome que surge com mais força é o de Marcelo Oliveira, bicampeão paranaense e duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil com o Coxa em 2011 e 2012. O técnico chegou a ser procurado pelo clube no fim de fevereiro depois da demissão de Paulo César Carpegiani, mas recusou a proposta. Vagner Mancini, que está livre no mercado desde que foi demitido pela Chapecoense, no dia 4 de julho, também é cotado.
“Eu convidei o Marcelo Oliveira para trabalhar aqui no começo do ano. Na época ele não quis. É um nome extremamente viável. Não falei com ele ainda, mas vou procurá-lo”, revelou Pedroso à rádio Transamérica.
“O Mancini eu acho um excelente treinador. Mas ele não é a nossa única opção. Nós temos nomes agendados porque o futebol é muito dinâmico”, avaliou o cartola.
Pedroso acredita que “faltou sorte” para Pachequinho no comando coxa-branca. O cartola lamentou a saída do técnico, que obteve em sua terceira passagem no clube o aproveitamento de 53,5%: 13 vitórias, seis empates e nove derrotas. Ele ainda voltou a defender que o elenco alviverde tem qualidade.
“Eu sinto profundamente ele [Pachequinho] não ter tido os resultados merecidos. Acho que faltou sorte, mas no futebol é bola na rede. Nosso elenco tem jogadores bem qualificados para cada posição”, defendeu Pedroso.
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Por fim, Pedroso ainda saiu em defesa da diretoria e do presidente Rogério Bacellar.
“A torcida tem que ter respeito aos atletas e à diretoria. Fazemos um trabalho limpo, os jogadores estão com os salários em dia, o Coritiba tem caixa para cumprir suas obrigações trabalhistas. Têm torcedores que torcem para o mal. Mas nós temos que ser unidos. Denegrir os jogadores, denegrir a diretoria não leva a nada”, finalizou.
Técnico contra o Flamengo, sábado
Como o auxiliar-técnico Márcio Goiano optou por sair junto com Pachequinho, o Coritiba terá o preparador físico Robson Gomes no comando da equipe no Rio de Janeiro, sábado (22), contra o Flamengo.
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