Coritiba respeitará regras do Atlético para imagens do Atletiba da final do Estadual

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O Coritiba seguirá as determinações do Atlético quanto à captação e distribuição das imagens do clássico Atletiba do próximo domingo (8), às 16 horas, na Arena da Baixada, no segundo jogo da final do Campeonato Paranaense. Na ida, o Coxa venceu por 1 a 0, no Couto Pereira.

A tendência é de que a equipe de comunicação alviverde possa filmar o jogo. A distribuição dos registros para os veículos de mídia em geral, entretanto, deve ser comandada exclusivamente pelo Furacão.

“O Coritiba respeitará as determinações do Atlético Paranaense, considerando que estaremos no estádio deles, da mesma forma que o Atlético respeitou a dinâmica do Coritiba no Couto Pereira no último domingo”, explica o Coritiba, via assessoria de imprensa.

Ou seja, a tendência é de que o Atlético decida quais lances serão repassados para os veículos de comunicação em geral. Na final da Taça Caio Júnior, contra o Londrina, por exemplo, o Furacão destacou uma “seleção dos piores momentos” da partida para repassar à mídia em geral.

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Com os canais de televisão proibidos de registrar a partida por determinação da própria diretoria atleticana, o Atlético encaminhou para os meios de comunicação uma seleção de imagens com quase 4 minutos: o vídeo não continha nenhum chute a gol ou sequer o gol da partida, que terminou com vitória rubro-negra por 1 a 0.

Ou seja, nenhum lance importante distribuído. A legislação brasileira (Lei Pelé – 9.615/1998) garante o registro dos eventos, com uso de um trecho (3%) para exibição em telejornais – mesmo em evento privado.

O Atlético defende, por sua vez, que estes 3% de imagens não precisam necessariamente conter os melhores momentos (highlights) do jogo, pois estes seriam um produto premium que exigiria contrapartida financeira.

Vale lembrar que o Furacão foi o único clube a não aceitar a proposta da Rede Globo pelos direitos de transmissão dos jogos do time no Estadual e por isso não tem seus jogos transmitidos pela televisão.

Procurada, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) afirmou, via assessoria de imprensa, que a entidade “continua acompanhando o assunto e os eventuais desdobramentos que possam implicar em restrições abusivas à liberdade de imprensa e acesso à informação”.

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