Diretoria do Coritiba enaltece Baptista e cobra mais “fome” dos atletas na Série B

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A terça-feira (7) foi agitada no Alto da Glória. Dia de afastamento de jogadores e explicações da diretoria sobre a campanha abaixo do esperado do Coritiba na Série B.

Foram para a entrevista coletiva o diretor de futebol, Augusto Oliveira, e o gerente de futebol, o ex-zagueiro Pereira. Em pauta, os diretores classificaram o trabalho do técnico Eduardo Baptista como satisfatório e cobraram os jogadores para conquistar o acesso.

“O Eduardo tem a nossa confiança e o trabalho dele é satisfatório. O dia a dia é de entrega total. Ele está com o foco 100% no Coritiba, visto o horário que ele chega e que vai embora. O que falta mesmo é entregarmos o resultado esportivo. O resultado administrativo é muito notável. As reformas em infraestrutura, no CT e isso precisa caminhar junto o resultado esportivo”, avalia o diretor de futebol Augusto Oliveira.

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O chefe do departamento de futebol também se defendeu das contratações realizadas até o momento, principal tema de cobrança dos torcedores. Oliveira acredita que os erros de avaliação são normais e fez comparações com gestões passadas do clube para se proteger.

“Nós contratamos acreditando que a maioria vai dar certo. Mas em nenhum clube do Brasil elas atingem o nível de retorno técnico que satisfaça comissão técnica e diretoria. Nos últimos quatro anos, somente em 2017 o Coritiba contratou 17 atletas. Os números de contratações foram maiores nos outros anos”, defende.

“Toda a contratação passa por um crivo e não são só pelo meu gosto ou só do meu entendimento. Nenhuma contratação veio por vontade de uma pessoa. Nós tivemos uma boa margem com os atletas contratados”, explica Oliveira, argumentando não deter poder exclusivo sobre os reforços alviverdes, sendo esta incumbência dividida com demais integrantes da cúpula.

Pereira cobra “fome” do elenco

Responsável pelo ‘vestiário’ do Coritiba, Pereira admitiu que a apatia do elenco na Série B é um problema. O goleiro Wilson já havia cobrado outra postura dos atletas na derrota para o Fortaleza, na última rodada, no final do primeiro turno.

“Nós temos um problema com essa geração. Não é no Coritiba. É do futebol brasileiro, que os jogadores estão passando por muita instabilidade emocional. Então, tem que saber a hora de cobrar, de apertar, de levantar. Nós temos focado nisso com psicólogos, departamento de futebol, com os auxiliares para extrair o máximo desse grupo. O que falta é um pouco de imposição, de fome. E isso tem nos incomodado”, expõe Pereira.

Reforços

O diretor Augusto Oliveira prometeu contratações, mas não falou em quantos atletas ainda vão chegar. Ele também descartou a contratação do lateral-esquerdo Romário, do Ceará, porém adiantou que o atacante Guilherme, da Chapecoense, está próximo do acerto.

“Com o Romário iniciamos a conversa com o Santos, dono dos direitos do atleta, e por alguns motivos burocráticos entendemos que era melhor encerrar. Quanto ao Guilherme, é um atleta que pertence ao Grêmio e está na Chapecoense. Ele reúne qualidades importante para nos ajudar e estas tratativas estão bem avançadas”, divulga Oliveira.

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