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Executivo de futebol do Coritiba, Rodrigo Pastana.
Executivo de futebol do Coritiba, Rodrigo Pastana.| Foto: Albari Rosa / Foto Digital /Gazeta do Povo

O executivo de futebol do Coritiba, Rodrigo Pastana, criticou na última segunda-feira (23) a demora para um planejamento prévio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação Paranaense de Futebol (FPF) diante da pandemia do coronavírus. Ele lembrou inclusive que a federação estadual está em férias coletivas até o dia 20 de abril.

"Estamos em compasso de espera. A Federação e a Confederação deveria ter um plano A, um B e um C, dependendo das possibilidades de retorno, mas ainda não temos isso", lamentou Pastana, em entrevista ao canal Band Sports.

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"Sem a orientação de quem constrói os calendários fica muito difícil [planejar a sequência do ano]. A gente tenta orientar quem está no entorno, mas não dá para fazer muita coisa", admitiu.

O dirigente lembrou que são cerca de 300 funcionários no clube e que existe uma possibilidade de que criar um fundo abastecido por atletas e comissão técnica para ajudar funcionários que ganham menos e a própria comunidade. Futebol mesmo, ele não imagina que terá antes do segundo semestre.

"Estamos perdendo tempo de não nos igualarmos ao calendário europeu, com o Brasileirão começando em agosto e uma pré-temporada em julho. Temos uma oportunidade de melhorar o futebol brasileiro", reivindicou, confiante que um caminho possa ser a união das associações de atletas, executivos, dirigentes e de todos os envolvidos no futebol.

Contratos

Na mesma entrevista Rodrigo Pastana admitiu a possibilidade de prorrogar alguns contratos que estarão se encerrando em breve no Coritiba. É o caso do meia Giovanni Augusto e dos zagueiros Rafael Lima e Henrique Vermudt. Porém, na sequência, em entrevista para a Rádio Transamérica, o executivo lembrou que cada caso será tratado de forma separada.

"O Giovanni vamos conversar com seu agente e o preparador físico para ver se faremos um novo contrato de risco ou não. O Rafael Lima também temos que avaliar o custo benefício e ver o tempo de contrato para a renovação", alerta.

"Já o Henrique sofreu com uma sequência de lesões. A tendência é renovar com ele por mais um ano e meio para ele poder apresentar sua melhor performance", finalizou.

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