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Justiça nega recurso do Coritiba no caso do ‘Atletiba do Youtube’; relembre o caso
| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Por unanimidade, a 9ª Câmara Cível do Tribunal da Justiça do Paraná (TJ-PR) manteve decisão desfavorável ao Coritiba no caso do "Atletiba do Youtube". O clube foi condenado a pagar as custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios de R$ 75 mil – 10% do valor da causa. O valor total deve chegar a R$ 90 mil.

O Coxa processou o rival Athletico pela exibição da segunda partida final do Campeonato Paranaense, em abril de 2018, na Arena da Baixada. O jogo foi mostrado normalmente na internet até os 44 minutos do primeiro tempo, quando a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do evento, acionou o Youtube, que derrubou o sinal.

Os minutos finais do confronto, que valeu o título estadual ao Furacão, também foram transmitidos no Facebook do clube rubro-negro.

Após o episódio, o Coritiba entrou com ação pedindo R$ 750 mil como indenização por dano moral. Na primeira instância, o juiz Adriano Vieira de Lima afirmou que apenas a Rede Paranaense de Comunicação (RPC), detentora dos direitos de transmissão do torneio, teria o direito de cobrar ressarcimento. A emissora, no entanto, não acionou a Justiça.

Na última quinta-feira (9), a segunda instância manteve a decisão. O Coritiba defendia que seus torcedores foram prejudicados ao se deslocarem ao estádio sendo que o jogo acabou tendo transmissão.

"Os torcedores ao se deslocarem ao estádio prestigiaram o seu time e, certamente, não deixariam de contribuir com o Coritiba Foot Ball Club (notória a dedicação devocional dos brasileiros aos seus clubes de futebol) para assistir transmissão no canal do adversário. Diante disso, diversamente do que foi alegado pelo autor, não se vislumbrou qualquer prejuízo à honra objetiva, seja em relação aos parceiros comerciais ou torcedores", aponta a decisão do desembargador Domingos José Perfetto.

A reportagem procurou o Coritiba para saber se o clube tentará um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas ainda não obteve resposta.

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