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Na elite, Coxa turbina receitas com dinheiro de Globo e Turner; veja valores
| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Para o Coritiba, o retorno à elite do futebol brasileiro, garantido neste sábado (30), em Salvador, significa elevar drasticamente a receita do clube. Principalmente pelas cotas de televisão. Em uma conta simples, o Alviverde pode saltar de R$ 8 milhões, em 2019, para R$ 50 milhões, em 2020.

Em 2019, o Coxa teve uma redução brusca de 50% da receita total em relação ao ano anterior. Muito por causa da cota de TV distribuída de forma igualitária aos 20 clubes que disputam a Série B: R$ 8 milhões para cada.

Se conquistar o acesso, o Coritiba dará um salto com os contratos de transmissão. Somando os direitos que o clube terá da Globo para TV fechada e pay-per-view e da Turner em canal por assinatura, o Coxa deve arrecadar mais de R$ 50 milhões das emissoras.

Na TV fechada, o Coxa vendeu os direitos para a Turner (TNT e Space). Nesta conta, o clube tem direito à R$ 17 milhões fixo mais um valor variável que pode chegar R$ 5 milhões advindos de audiência e premiação por posição no campeonato. Totalizando: R$ 22 milhões.

O Coritiba também negociará os direitos para TV aberta e pay-per-view com a Globo. Para rede aberta, o contrato vale R$ 12 milhões fixo e mais um valor variável (por jogo transmitido em TV aberta e premiação pela posição em que terminar o Brasileirão).

As variáveis podem até dobrar o valor que o Coxa pode receber da Globo, principalmente se o clube se manter na elite. Quem terminar em 16.º, por exemplo, garante mais R$ 11 milhões. Já os clubes rebaixados não recebem nenhum valor.

Outra variável do contrato é por transmissão. Cada partida exibida em rede nacional (ou com sinal aberto pela internet) vale mais R$ 1,2 milhão. Nesta conta, em um exercício simples.

Exemplo. Se o Coxa permanecer em 16.º e tiver quatro jogos transmitidos durante o campeonato, irá receber o total de 29 milhões.

Por fim, o Coritiba terá também que entrar em acordo com a Globo para vender os direitos ao Premiere. Para clubes do patamar do Coritiba, o valor gira em torno de mais R$ 5 milhões. Na edição de 2019, o Athletico foi o único clube que não aceitou a proposta.

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