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Marcelinho Paraíba faz o sinal de silêncio após abrir o placar em Londrina: atacante foi o destaque do time | Gilberto Abelha/ JL
Marcelinho Paraíba faz o sinal de silêncio após abrir o placar em Londrina: atacante foi o destaque do time| Foto: Gilberto Abelha/ JL

Coritiba 100 anos

Faltam 200 dias - 26 de março

Em 1970, morre em Curitiba Carlos Alberto Glaser. Filho de Wenceslau Glaser (coronel da Guarda Nacional e, desde 1887, proprietário das Casas Glaser, localizada na Rua do Mato Grosso, hoje Comendador Araújo, e especializada em louças, ferragens e armarinhos), Carlos Glaser defendeu o Coritiba de 1915 a 1920, e foi o atleta que disputou mais partidas pelo Coritiba nos anos 1910, tendo sido o primeiro a completar 50 jogos com a camisa alviverde. Zagueiro de excelente impulsão e muito veloz, era muito versátil, pois chegou a ser utilizado como ponta-direita durante o campeonato de 1918. Dois de seus irmãos, Wenceslau Júnior e Alberto, também defenderam a equipe do Coritiba.

Se você tem objetos, vídeo, áudio, fotos relativos ao passado do Coritiba, ligue para 41 9957-8672. Os Helênicos se responsabilizam por buscar, fotografar e devolver o material com a maior brevidade possível.

Londrina 2 x 1 Coritiba - O Coritiba bem que tentou ajudar, mas o Londrina estará na Segunda Divisão do Paranaense em 2010. O jogo no VGD acabou 2 a 1 para o Tubarão e, basicamente, só valeu pela tensão do adversário alviverde. Além da correria e da vibração da torcida, o duelo teve um fim cômico: após virar, aos 40 do segundo tempo (Ricardo, escorando com o pé o cruzamento), o time da casa foi no embalo do barulho do torcedor e começou a fazer cera, imaginando que havia conseguido seu objetivo. Enquanto isso, os gandulas esconderam as bolas. E ninguém avisou que ainda faltavam mais dois gols para salvar o Tubarão.

"Não sabíamos, tentamos falar com o professor (Itamar Bernardes), mas ele também não sabia. Infelizmente não deu", admitiu Rodrigão. O Londrina já havia sido rebaixado em 1998.

Mas a partida talvez também tenha um outro destaque isolado: o gol de Marcelinho Paraíba. Foi o primeiro do jogo, o segundo do jogador alviverde – que inicia com uma marca invejável sua trajetória em um clube que tinha como maior problema o ataque: foram dois gols em dois jogos.

Contudo, em duas bobeiras, a defesa passou a preocupar – a pior falha surgiu no gol de empate do Londrina, quando Rodrigão, aos 14 da segunda etapa, ficou livre no meio da área para chutar de primeira uma bola cruzada pelo alto. Os erros assustaram mais do que a derrota.

"Demos duas bobeiras e isso não pode acontecer daqui para frente se quisermos ser campeões", afirmou o goleiro Vanderlei.

O primeiro adversário do Coritiba na segunda fase será o Cianorte (se mantida a tabela da Federação, domingo, às 15h30, no Couto Pereira; tudo pode mudar hoje, em julgamento no STJD, no Rio de Janeiro). No confronto pela primeira fase, um empate por 1 a 1 – o mesmo que iniciou a crise no Alto da Glória. Talvez por isso, declarações contidas ao fim do jogo de ontem.

"É um adversário forte, fez um bom jogo contra nós. Mas agora são sete decisões. E temos de vencer todas", disse Cleiton. "As derrotas tem de acabar aqui, temos de meter bronca", completou Renatinho.

Até o fim do octogonal, o Coxa fará promoção de ingresso no Couto: R$ 20 arquibancada, R$ 30 cadeira da Mauá, R$ 60 social inferior e R$ 100 social superior.

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Em Londrina

Londrina

Fernando; Júnior, Borges (Diego Eli) e Victor; Marquinhos Paraná (Rodrigão), Carlão (Givanildo), Warley, Silvinho, Diego Mineiro e Wesley; Ricardo

Técnico: Itamar Bernardes

Coritiba

Vanderlei; Rodrigo Heffner, Cleiton, Felipe e Guaru; Douglas Silva, Pedro Ken, Renatinho e Marcelinho Paraíba; Ramon (Adriano) e Ariel

Técnico: Ivo Wortmann

Estádio: VGD. Árbitro: Evandro Rogério Roman. Gols: Marcelinho Paraíba (C), aos 23/1º; Rodrigão (L), aos 14/2º, e Ricardo, aos 40/2º. Amarelo: Ricardo (L); Cleiton (C). Público pagante: 1.905 (2.552 no total). Renda: R$ 19.530,00

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